terça-feira, 19 de março de 2019

BOLETIM POR DENTRO DO CONSELHO - MARÇO/2019 - REUNIÃO ORDINÁRIA

9 comentários:

  1. Caro Fleury, bom dia.



    Já faz alguns anos, notadamente desde a gestão Galiotte que eu venho alertando para esses números do passivo circulante e do passivo não circulante.



    Cheguei a pedir que você falasse com ele.



    Acho absurdo que o Clube apresente esses valores altíssimos de passivos.



    Entendo que o Conselho deveria “obrigar” o presidente a se explicar de maneira clara.



    A meu sentir o nosso passivo deveria ir diminuindo ano a ano.



    O que está acontecendo me parece muito grave...É preciso dar um basta agora...



    Uma auditoria externa deveria ser realizada para detectar onde está o problema.



    Abraços



    Roma

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  2. Um resumo: sobra dinheiro, sobram contratações ruins, sobram despesas. A conta, um dia, vai chegar para os sócios.

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  3. Boa tarde. O Palmeiras vive uma situação muito peculiar, porque tem (ou teria) condições de dar um salto de qualidade em termos de gestão, organização e planejamento. Isso porque temos receitas bem diversificadas. Mas, não basta ter grandes entradas, precisa controlar as saídas. Mais alguns dados, que são públicos:no clube social houve um decréscimo de receita da ordem de R$3 milhões e, em contrapartida, um aumento de despesas de R$ 2,1 milhões. Resultado, o déficit superou a cada de dez milhões. Ora, algo está errado na administração. Será despreparo, má gestão, ou vontade consciente ou inconsciente em não priorizar uma boa administração na área social. É sabido o interesse em desvincular o futebol do clube social e estes números favorecem os argumentos de quem é a favor. Mas, independente da questão social, o departamento de futebol precisa ser reciclado e passar a ter cautela nas despesas. A opção está sendo por contratar jogadores com "marca ou grife" e vender os pratas da casa, para tampar os rombos. O caso do Luan Cândido é um exemplo. Ele tem potencial muito maior que os contratados, mas vai embora sem fazer um jogo pelo profissional. O orçamento deste ano tem receita da ordem de 570 milhões, o que significa que o futebol vai consumir tudo (isso sem contar o aumento mensal, com os reajustes de Dudu e Bruno Henrique). Neste ponto é que preocupa a situação a longo prazo. Em tese temos um elenco caro (112 milhões de Euros), o que é potencialmente muito dinheiro, mas temos de concreto empréstimos e dívidas reais e vencíveis.E, todo este ativo com os jogadores pode diminuir ou acabar, bastando o término dos contratos, sem as transferências.

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  4. Fleury, como esse tema é muiiiiiito sério, insisto que um grupo de Conselheiros deveria se levantar contra essa absurda situação, exigindo do presidente, no mínimo, veja bem, no mínimo, que ele trouxesse um super especialista em matéria econômica para explicar o que acontece.
    Caso o presidente não o faça, esse grupo de conselheiros deveria requerer que lhes fosse permitido buscar a opinião de um profissional qualificado para emitir um parecer que ficasse nos anais do clube.
    O que entendo que não pode ocorrer é esse assunto morrer no esquecimento.
    Abraços
    Roma

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    1. Caro Roma, esta política de administração é posição da diretoria. Optaram pelos custos elevados no futebol em busca de títulos; a partir de contratos de exploração de imagem compraram jogadores confiando em um risco zero; aceitaram os tais empréstimos em caráter retroativo. Com tudo isso inflaram os gastos.
      Todos nós palmeirenses queremos títulos, mas há necessidade de muito critério no momento dos investimentos e não se pode dar um passo maior que a perna.
      O problema do clube não está em curto espaço, mas pode estar a médio/longo. Tudo vai depender do desempenho do grupo, de possíveis receitas extras (com vendas) para que se possa abater as dívidas feitas. Hoje a nossa folha de pagamento é extremamente onerosa, ainda suportável com as receitas. Mas precisa tomar cautela em novos investimentos.

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  5. Acho que falta nessa análise um conhecimento mais aprofundado de contabilidade básica e de objetivos/propósitos de um clube. Desde que Luca Pacioli inventou a partida dobrada sempre que o passivo cresce existe uma contrapartida de igual valor crescendo no ativo. Propor a diminuição do passivo é querer que o clube se apequene e tenha jogadores, infraestrutura e investimentos menores o que só leva a um lugar. Piores resultados, menor visibilidade, diminuição de renda e apequenamento. Sugiros aos senhores um pouco mais de lucidez e conhecimento básico de contabilidade antes de escrever esse tipo de análise. Desculpe-me pela sinceridade

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    1. Prezado Sr. João, boa noite. Obrigado por prestigiar nosso trabalho. Respeitamos suas considerações e não as ignoramos, porém, sem pretender polemizar, merecem alguns comentários.
      É fato que passivo e ativo andam atrelados e, portanto, para crescimento de qualquer instituição ambos vão aumentar.
      O problema não está aí e, por isso, foram feitos os comentários ao final do artigo acerca do aumento das despesas especialmente com o futebol e – o mais importante – o tipo de despesa.
      Temos como “ativo” e “passivo” muitas espécies ou categorias, podemos assim classificar. O elenco do Palmeiras é um “potencial” ativo e da ordem de R$ 112 milhões de Euros, mas os títulos a pagar e os contratos de empréstimos, por exemplo, representam um passivo “real”, líquido, certo e exigível.
      E por que o valor do plantel só pode ser entendido como um ativo em potencial? Porque não há certeza de retorno financeiro. A finalização dos contratos, sem transferência, implicará em ativo zero para cada atleta que ficar sem vínculo com o clube. E, mesmo sem auferir qualquer valor pelo atleta, os contratos de financiamento e empréstimos vencerão e há prazo para pagamento.
      Por isso a preocupação, enquanto representantes dos sócios no CD, com tais questões.
      Não é atribuição dos membros do CD palpitarem sobre contratações, por isso não foi feito nenhum comentário particular, mas sim sobre o aumento com os gastos no futebol. Mas, só a título de exemplo, dois atletas foram contratados em 2018, aliás dois zagueiros, que nunca vestiram nossa camisa. Um foi emprestado e o outro dispensado quando do fim do contrato. Ora, seriam dois gastos evitáveis.
      Não há dúvida que o clube está em boas condições financeiras, em ascendência, que está havendo valorização da marca, etc., mas isso deve vir com consistência e sempre haver preocupação a médio e longo prazos.
      É neste ponto que reside nossa preocupação: o aumento das receitas não pode gerar por si só despesas evitáveis e elevadas. O ativo e o passivo devem caminhar juntos e em ascendência, mas com segurança nos investimentos.

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  6. Caro Palmeirense João Paladino.
    Verdes saudações.
    De minha parte recebo com humildade sua manifestação no sentido de que devo ter lucidez e conhecimento básico de contabilidade.
    Quanto ao conhecimento de contabilidade manifesto minha ignorância.
    Já quanto à lucidez, entendo que em razão dela é que estou pedindo, sem qualquer arrobo de arrogância, que pessoas especializadas façam os devidos esclarecimentos ao conselho.
    Tanto quanto você, tenha certeza, quero apenas o bem do PALMEIRAS.
    Abraço

    Paulo Roma

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    1. Todos nós queremos e divulgar dados públicos (do balanço) de interesse dos sócios não representa qualquer ofensa.

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