quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

CANTINHO DA SAUDADE - JANEIRO/2019 - SÃO MARCOS



Marcos Roberto Silveira Reis, mais conhecido como “São Marcos”, jogou pelas nossas cores entre 1992 e 2012, quando encerrou sua gloriosa carreira.

Para nós palmeirenses, os maiores orgulhos em relação a Marcos se devem não só por conta das grandes defesas, mas por ter vestido somente o nosso manto e a camisa da seleção brasileira, onde, aliás, foi campeão do mundo em 2002, com uma atuação de gala.

Nascido na cidade de Oriente-SP, em 4/8/1973, o início da carreira, em 1990, foi nas categorias de base do time da cidade de Lençóis Paulista, de lá saindo em 1992 para o Palmeiras.

Pouco antes de completar 19 anos, ainda em 1992, estreou na equipe profissional do Verdão em um amistoso contra a Esportiva Guaratinguetá, mas, a primeira partida oficial aconteceu em 1996, na vitória por 4 a zero sobre o Botafogo-SP, quando pegou um pênalti.

O apelido de nosso santo vem das defesas milagrosas que ele costumava fazer. As mais lembradas são as cobranças de pênaltis nas Libertadores de 1999 e 2000, contra o Corinthians, em especial a de Marcelinho Carioca. Mas ele fez centenas de defesas realmente impossíveis.

Com ele, e graças a ele, alcançamos a Libertadores de 1999, quando também foi decisivo, pegando pênalti de Vampeta nas quartas de final. Aliás, ele é o recordista de pegar pênaltis em referido torneio.

Ganhou inúmeros títulos desde o sub-20, em 1992, até o último Paulista que o Palmeiras venceu em 2008. Foram mais de 530 jogos. Para mais dados consulte o artigo publicado em outubro de 2015, neste espaço.

Marcos esteve para sair em 2003. O Arsenal pagaria US$ 4 milhões. Fez todo o protocolo, mas decidiu ficar conosco. Anos depois, afirmou: “Foi a grande coisa que eu fiz na minha carreira. Pode ter muita gente que foi melhor que eu no gol, mas um cara campeão do mundo jogar a Série B vai ser difícil você encontrar. É o grande marco da minha carreira no Palmeiras. Por isso o torcedor confiava em mim: no momento em que o time estava em baixa e em alta, resolvi ficar"

Ganhou, com muita justiça, uma estátua no nosso clube. E sua história é contada em livros e filmes

A “São Marcos” nossas reverências e agradecimentos. A CAMISA DOZE SERÁ SEMPRE SUA.




Nenhum comentário:

Postar um comentário