segunda-feira, 5 de novembro de 2018

ARTIGO - NOVEMBRO/2018 - CHIP SOLTO. CONHECENDO O PROBLEMA E ENCONTRANDO SOLUÇÃO.

Deyverson protagonizou princípio de confusão após a partida. Depois do apito final o jogador começou a comemorar e Gustavo Henrique, zagueiro do Santos, chutou a bola em sua direção. O atacante do Palmeiras intensificou a festa e começou uma pequena confusão. 

Isso era necessário? 

Por certo que não. 

Em primeiro lugar era um momento de comemoração, pós jogo, no qual o Palmeiras praticamente selou a conquista do título e, por isso, deveria haver mais tolerância por parte dos atletas do Santos. 

Em segundo lugar, Deyverson também poderia ter se contido e feito a festa longe dos adversários, evitando que eles achassem que estava debochando. 

Por um outro foco, a imprensa gosta de um “flagra” e deita e rola nestes momentos. 

O que deve ser extraído de lição de tudo isso? Que o Palmeiras deve procurar conversar com o atleta e, se o caso, até mesmo, monitorar e orientar suas manifestações. 

É um trabalho psicológico para o bem do atleta e do próprio clube, pois não podemos tê-lo expulso, infantilmente, como já vimos em outras oportunidades. 

Neste mesmo episódio, vimos Felipão interrompendo a entrevista dele e retirando de perto dos jornalistas, tendo, depois, na coletiva, explicado a situação. E, pouco antes, Luan conversava ao pé de ouvido, antes dele iniciar a entrevista e, ainda, um membro da Comissão Técnica, rapidamente, lhe deu algum sinal, pois ele olhou para ele e, depois, se virou para outro lado. 

E é isso mesmo. Parabéns à Comissão Técnica. Há de existir um trabalho psicológico para tentar evitar que o “chip solto” de Deyverson nos atrapalhe e a ele próprio. 

Futebol é emoção e adrenalina pura. Os atletas, muitas vezes, perdem a noção do momento e extrapolam. É nesta hora que uma boa equipe de retaguarda faz a diferença. 

Faltam seis jogos para o tão sonhado título. Nenhum detalhe pode nos atrapalhar. 

2 comentários:

  1. O tal de Deyverson deve passar por tratamento psquiátrico. O cara pra arranjar confusão a toa.

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  2. Bom dia. Bem abordado que são três questões: a intolerância, a falta de inteligência e como contornar isso. Profissionais que ganham rios de dinheiro precisam se cuidar mais.Julio

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