segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

CANTINHO DA SAUDADE - JANEIRO/2018 - NOSSO ETERNO LUÍS “CHEVROLET” PEREIRA


Nascido no dia 21 de junho de 1949, na cidade de Juazeiro (BA), Luís Edmundo Pereira começou sua carreira no São Bento (SP) e, em 1968, foi contratado para defender o Palmeiras.

As pernas arqueadas, que repentinamente embalavam um pique rápido e decidido em direção ao campo de ataque, mais do que justificavam seu apelido no início da carreira: “Chevrolet”, aliado, ainda, ao fato que os primeiros passos no futebol foram dados no time amador da General Motors.

Foi um dos melhores zagueiros da história do Palmeiras e do futebol brasileiro,

Jogou pelo clube de 1968 a 1975 e de 1981 a 1984.

Foram 568 jogos, com 283 vitórias, 193 empates e 92 derrotas. Fez 35 gols e é o zagueiro com maior número de gols em nossa história. O mais bonito muitos consideram o feito em 28 de novembro de 1971, no Pacaembu, contra o Grêmio, quando, após uma dividida, pouco depois da linha divisória do círculo central, a bola ganhou altura e acabou encobrindo o goleiro Jair .

A estreia ocorreu em 14/7/1968, num quatro a zero contra o Independiente da Argentina, e sua despedida foi em 2/12/1984, numa derrota por um a zero frente ao Santo André.

O primeiro gol foi contra o Santos em 28/3/71 (2x0) e o último em 24/10/1984 contra o Taubaté (2x2).

Zagueiro clássico no desarme e na saída de bola, além de precisas antecipações nas jogadas, com boa colocação, o transformaram em um dos defensores mais seguros da história do futebol brasileiro. 

Bom cabeceador, e melhor ainda com a bola nos pés, passava segurança e comandava a equipe palmeirense. Tinha espírito de liderança e defendeu as cores alviverdes por dez anos, divididos em duas etapas.

No Alviverde, ao lado de Leão, Eurico, Alfredo e Zeca, formou uma das defesas mais lembradas e elogiadas do Brasil em todos os tempos. 

Pelo nosso Palmeiras conquistou os títulos do Campeonato Brasileiro: 1969, 1972 e 1973; do Campeonato Paulista: 1972 e 1974, do Troféu Ramón de Carranza em 1969, 1974 e 1975; Torneio Mar Del Plata e Torneiro Gov. Laudo Natel, ambos em 1972.

Já pelo Atlético de Madri, onde também se tornou ídolo, foi campeão da Copa da Espanha 1975/76 e do Espanhol de 1976/77. Em terras Espanholas, o zagueiro fez muito sucesso e era chamado pelos torcedores como “El Defensa Espectáculo”.

Na seleção disputou a Copa do Mundo de 1974, na Alemanha.

Outra cena diferente do nosso Chevrolet foi protagonizada com o irreverente Serginho Chulapa. Num jogo do Paulista de 1982 eles apostaram que Serginho faria pelo menos um gol e quem perdesse deveria dar uma volta olímpica com a camisa do adversário. Vencemos por dois a zero e Chulapa teve que cumprir a promessa. Veja o vídeo.


Assista alguns gols do nosso craque:


Fontes: http://terceirotempo.bol.uol.com.br, https://pt.wikipedia.org/
http://www.palmeiras.com.br/historia/idolos/323, https://tardesdepacaembu.wordpress.com/2012/08/08/luis-pereira-o-chevrolet/, Fábio Screnci

8 comentários:

  1. Excelente a lembrança. Foi um líder.

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  2. Eu tive o prazer de ver o Luis Pereira jogar junto àquele fantástico time bicampeão brasileiro em 1972/1973. Inclusive neste ultimo ano, 1973, foi campeão disputando 40 jogos e levando apenas 13 gols. Ele era veloz, ótimo cabeceador, se antecipava e cortava a bola antes de chegar nos pés do atacante, fazia gols e jogava limpo. Tinha ótimo domínio de bola, mas se precisasse jogava feio também. Hoje em dia a maioria só dá chutão.

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  3. Fábio e palestinos, eu também vivi esta época de ouro e glória de nosso clube. Ele dim era um verdadeiro zagueiro. Joseph

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  4. Boa noite Fábio, Joseph e amigos. Eu cheguei a ver alguns jogos do Chevrolet na sua primeira passagem gloriosa. Um baita jogador e mostrou ter boa cabeça e até hoje trabalha na Espanha. Um exemplo.

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  5. Olha a diferença para o Felipe Melo. Nunca vi o Luis Pereira brigar com ninguém para chamar atenção.

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  6. Olha a diferença para o Felipe Melo. Luis Pereira nunca precisou arrumar briga para aparecer.

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  7. Boa noite. Com todo respeito ao Felipe Melo não dá para compará-los. Luis Pereira foi muito mais jogador, técnica e disciplinarmente falando.

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  8. Caros Palmeirenses:
    Não devemos, com todo respeito, mencionar o nome desse jogadorzinho (F.M.), que até agora só tem nos envergonhado, nos comentários a respeito de Luiz Pereira, este sim, um dos maiores ídolos da história do PALMEIRAS.
    Luiz Pereira, que ví tantas vezes com nossa camisa, sabia jogar pelo alto, com a bola na grama, tanto defensivamente como ofensivamente.
    Era disciplinado, batalhador e dava o "sangue" (no bom sentido) pelo nosso Clube.
    Todas homenagens que se fizerem a Luiz Pereira serão sempre merecidas.
    Esse outro jogador não poderia sequer engraxar as chuteiras dele.
    Abraços
    Roma

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