sábado, 6 de maio de 2017

ARTIGO - MAIO/2017 - O RETORNO DE CUCA. DECISÃO ACERTADA



"É com muito prazer e satisfação que confirmo o meu acerto com o Palmeiras. Como é de conhecimento de todos, eu fui obrigado a interromper a trajetória após o ciclo vitorioso do ano passado para conseguir atender a questões particulares, de ordem pessoal e familiar.

Mesmo não tendo atingido o tempo ideal que eu imaginei, não pude deixar de me sensibilizar com o chamado de tantos amigos que deixei no Palmeiras e, principalmente, pela confiança e convicção que tenho neste grupo de jogadores.

Chegarei com muita energia e força de trabalho, ciente de que o grau de exigência será ainda maior dessa vez. Mas estou convicto e determinado para, com a ajuda dos jogadores, dirigentes e meu grupo de trabalho, brigarmos por todos os grandes objetivos do clube" 

Com estas palavras CUCA confirmou seu retorno ao clube, após cinco meses.

Com contrato até final da próxima temporada, terá tempo e estrutura para fazer deste elenco um grupo vencedor. 

CUCA, há cinco meses, era quase uma unanimidade (na torcida era venerado e pequena parte da imprensa tinha suas dúvidas). Fatores externos e familiares o tiraram do clube e, agora, há o retorno. Isso é passado.

Muitos criticavam o esquema, o chamado “cucabol”, mas a verdade é que aquele time dele tinha consistência tática e sabia o que fazer. Óbvio que erros acontecem, escalações ou trocas, etc., mas importante é o time ter uma cara e opções. E, claro, resultados, títulos e conquistas. 

Com CUCA tivemos tudo isso: foram 53 partidas com 30 vitórias, 11 empates e 12 derrotas ou 63,2% de aproveitamento, e um título nacional.

Neste ano, embora estejamos sem Gabriel Jesus e, momentaneamente, sem Moisés, existem mais opções do que no ano passado, o que deve facilitar o trabalho.

Aliás, os maiores desafios serão de conciliar o grupo grande e qualificado, para que atritos – normais e corriqueiros - não atrapalhem o projeto. E, ainda, fazer com que alguns atletas encontrem seus caminhos e melhorem a produção.

Por mais paradoxal que seja, a aposta feita no início do ano não deu certo – e aqui não analiso ou critico a escolha feita - porque embora o time tenha obtido 66,5% dos pontos disputados, não apresentava um futebol consistente, seguro e sofreu alguns revezes inaceitáveis. Em resumo: não tinha padrão e nem cara de time.

Apesar do alto rendimento numérico, o problema é que ao enfrentar times mais fortes, no Brasileiro e Libertadores, difícil saber o comportamento do grupo. Perdemos a chance de disputar nossa primeira final por um vacilo inexplicável. Perdemos o último jogo por falhas individuais, mas, também, por absoluta falta de sintonia entre os atletas. E de se relembrar tantos outros “sufocos” que passamos

Enfim, não havia um bom horizonte pela frente.

Vamos juntos encarar estes novos desafios.

Uma nova era no Palmeiras se inicia.

Bem-vindo CUCA.

6 comentários:

  1. Muito boa a escolha. Agora vai. Giba

    ResponderExcluir
  2. Palestrinos. Após eventual erro na escolha do técnico a direção escolheu o caminho mais seguro. Uma excelente contratação. Vamos aguardar resultados.

    ResponderExcluir
  3. Nobre conselheiro e amigos. A diretoria a meu juízo, apenas reparou um erro cometido no fim do ano, com uma contratação de risco. Da forma como as coisas aconteceram parece mesmo que teríamos um técnico tampão para volta de CUCA e, por isso, alguém sem tanto nome, uma aposta. Mas isso é muito feio, desrespeito ao profissional e mostra falta de planejamento e perda de cinco meses no ano. É o que eu penso.

    ResponderExcluir
  4. Bom dia amigos palmeirenses. Analisando a situação e os comentários anteriores, temos que reconhecer o acerto da volta de CUCA e, quanto a questão levantada acima, não creio ter ocorrido, pois denotaria realmente falta de ética para com o profissional contratado.

    A demissão ocorreu pelo mau futebol apresentado e não pelos resultados em si e, acho eu, principalmente pelo medo de perder a Libertadores de forma precoce.

    Seja como for o nosso ano só se inicia agora, o que é ruim, só que temos boas chances de no final do ano termos mais títulos.

    Difícil dizer qual planejamento foi preparado, diante destas peculiaridades. Por certo não foi o ideal.

    Bom domingo a todos

    ResponderExcluir
  5. Roberto, boa noite!

    Nossa torcida. ainda que de certa forma acostumada, ainda caí nas histórias da mídia. A Diretoria SEP seguiu todos os conceitos CORRETOS para demissão do EBatista. Sempre que um técnico é demitido após uma eliminação, perda de título, algo semelhante a imprensa usa os números como argumento, tais como "uma derrota e todos os pontos não valeram nada pra demissão do Joãozinho". Numa ação totalmente diferente da situação hipotética acima, nosso antigo treinador tinha um ótimo aproveitamento, poucas derrotas, mas o futebol era fraco. Infelizmente ninguém criticou a demissão do OOliveira 2 meses após inicias o trabalho lá pelos lados de Itaquera, mas criticam a demissão do EBatista com base no futebol apresentado, onde TODOS que criticam a demissão, também criticavam o futebol fraco apresentado. Chega a ficar confuso o raciocínio e no meu entender, pra mídia, parecia que esperavam o EBatista deixar o Palmeiras numa situação irreversível na Libertadores, igual ano passado.

    Enfim, gostaria de compartilhar esse pensamento com você e aqueles que leem seu blog. NÃO CAIAM NA LÁBIA DA MÍDIA!

    Fiquem na paz!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa noite Lucas. Sem dúvida que a decisão foi acertada. Sabemos também que a mídia, além de necessitar de certo sensacionalismo, tem suas preferências. Enfim, o clube precisa se libertar disso e seguir sua vida com planejamento e profissionalismo.

      Excluir