Após derrota em Bragança, cobranças públicas e desentendimento entre presidente e técnico temos obrigação de voltar a vencer.
O Bahia, ao longo do tempo, não tem sido um adversário difícil: em 57 jogos ganhamos 29 , empatamos 19 e perdemos apenas 9 vezes.
Novamente com desfalques, Abel mandou a campo Jaison, Marcos Rocha, Renan, Kusevic, Vitor Luiz, Danilo Barbosa, Danilo, Scarpa, Rony, Breno Lopes e Luiz Adriano. No papel um time ofensivo.
Começamos bem, aos 2 minutos Scarpa chuta e é travado pela zaga. E foi Scarpa que aos seis, em cobrança de falta, marcou o primeiro. Uma linda batida.
Mas o empate veio aos 12 minutos, de cabeça, com o zagueiro antecipando-se a Luan.
Nosso lado esquerdo sofreu com o ataque do Bahia neste começo de jogo. Somente aos 21 uma ótima chance, chute de Luiz Adriano e boa defesa do goleiro. Na sequência, o Bahia perdeu grande chance em boa jogada do ataque com uma finalização ruim.
O Bahia tinha menos posse de bola, mas era mais incisivo pelos lados e construía boas jogadas. O Palmeiras até que tentava imprimir um ritmo mais forte e rápido, mas sem muita coordenação.
O lance mais claro de gol foi do Bahia – aos 43 minutos-, uma triangulação do ataque pela esquerda, cruzamento certeiro e o atacante fura de forma bisonha. A defesa começou a falhar seguidamente.
O time não funcionou como se esperava. Breno e Rony muito apáticos, a criação só com Scarpa, que foi nosso melhor finalizador, como de costume. Estamos sem padrão de jogo.
Foi um primeiro tempo disputado e assim começou o segundo, com o Bahia dando um calor, uma finalização quase perfeita e a bola acertou a trave de Jailson. Com dez minutos Abel troca quatro de uma única vez, na lateral direita e no meio campo, formando um 4 x 4 x2, com saída de Luiz Adriano. Mais ou menos o esquema dos últimos dois jogos, com dois meias.
As mudanças deram mais consistência no ataque porque o meio movimentava mais a bola com Patrik, Zé Rafael e Veiga.
O Bahia aos 26 perdeu outra chance real. De dentro da pequena área o atacante mandou para fora. No minuto seguinte não teve jeito, nova incursão pela lateral e um chute cruzado virou o jogo para o Bahia. A defesa falhou, mais uma vez.
Nossa dupla, então, resolveu jogar. Scarpa cruzou e Veiga (aparentemente) empurrou para o gol.
Um jogo para matar cardíacos, pois a avenida pelo lado esquerdo só dava sustos e num destes ataques outra vez a bola bateu na trave, nos salvando.
Nova pressão no final e Breno Lopes aproveita uma tabela de Scarpa e Veiga e virou o jogo.
Irreconhecível o nosso Palmeiras. Não sei o que acontece, parece que desaprenderam a jogar, estão com medo, sem gana, sem personalidade.
As mudanças, devidas às contusões e convocações, estão fazendo muito mal ao time que se derrete em campo a cada partida. Hoje e apesar de tudo isso, prevaleceu a categoria da nossa dupla Veiga/Scarpa que resolveu o jogo.
Um jogo maluco, cheio de chances de gol para os dois times. Felizmente ganhamos.
ResponderExcluirHaja coração. Muitas falhas de nossa defesa, muita sorte com nossas traves e temos que melhorar. Perdemos todo jogo coletivo do ano passado.
ResponderExcluirAinda estou me recuperando com uma taça de vinho depois deste jogo que quase me matou. Erramos muito, é certo. Mas quero parabenizar o Scarpa, um mostro, jogo após jogo.
ResponderExcluirScarpa um, dois e três lembrando nosso saudoso Avallone. Essa vitória é do Scarpa.
ResponderExcluirTaticamente fomos uma negação. Falhas primárias dos zagueiros e laterais, falta de criação no meio, ataque apático. Um show de horrores. As mudanças melhoraram do meio para frente, mas as bobagens da defesa não podem se repetir. Abel precisa reencontrar nosso jogo.
ResponderExcluirBoa noite. Jogando bem ou mal a verdade é que estamos no topo e os adversários estão tropeçando. Claro que precisa melhorar, mas precisa dar um refresco pro Abel trabalhar. Daqui a pouco voltam vários titulares.
ResponderExcluirLi e reli o artigo e comentários. Todos tem sua razão. Não dá para ter Luna, Kusovic e V. Luiz jogando juntos; também não dá para aceitar a passividade dos atacantes no primeiro tempo. Tá na hora de produzirem mais.
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