domingo, 6 de maio de 2018

FALANDO DO JOGO - MAIO/2018 - PALMEIRAS 3 X 1 ATLÉTICO PARANAENSE - VITÓRIA MAIÚSCULA


A quarta rodada nos colocou frente a frente com o Atlético do Paraná, um time com características próprias diante da filosofia de Fernando Diniz.

Foi o quadragésimo jogo entre os times e, até então, tínhamos 20 vitórias e 12 empates, contra sete derrotas. 

O primeiro jogo da história entre os dois clubes aconteceu em 23/01/1938, pelo Torneio do Paraná, oportunidade em que Palestra Itália venceu por 3x1 jogando no estádio Joaquim Américo, em Curitiba e, assim, ficou com o título do torneio. 

O Palmeiras, após uma vitória expressiva, com um bom futebol, diante do Aliança Lima, tem o retorno dos considerados “titulares”, por Roger. É o momento deles mostrarem que merecem ser titulares, posto que os chamados reservas foram muito bem na quarta-feira, com um futebol dinâmico, com velocidade e objetividade. 

Aliás, é isso que esperamos, independentemente de quem jogue. 

E foi isso que aconteceu. 

Com um ataque mais leve, e uma marcação mais agressiva, dominamos o início do jogo. 

A dinâmica de jogo foi bem diferente das partidas anteriores, exceto de quarta-feira. Uma pena a precoce saída de Moisés cujo estilo que se encaixa melhor neste esquema de agressividade na saída de bola. 

É certo que o domínio não surtia efeitos práticos de perigo de gol, até porque não havíamos chutado até fazermos o gol e, por outro lado, Jailson de desdobrou para manter o zero a zero. Mas fomos eficientes. 

Eis que, no final, uma bela troca de passes e Bruno Henrique faz um bonito gol. Final do primeiro tempo, com menos posse de bola – 44%, mas com placar favorável. 

No segundo tempo o Atlético tentou sair e pressionar mais, só que deu espaços e, em contra-ataques, cansamos de perder bons lances. Mesmo assim, em duas jogadas, matamos o jogo. 

Foi mais uma bela exibição. Um futebol de risco, mas vistoso e dinâmico. 

Agora teremos mais dois jogos fora e temos que manter a pegada. 

6 comentários:

  1. Um bom futebol coletivo e individual, menos o badalado Lucas Lima. Até quando ....

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  2. Jogamos bem.
    Boas trocas de bola pelos cantos do campo, boas inversões, embora tenhamos chutado pouco ao gol adversário no primeiro tempo.
    Mas, acabamos fazendo três gols e não sofremos praticamente nada com a tática de toques do Fernando Diniz.
    Minha ressalva fica por conta de nossos laterais que marcam muito mal, especialmente o Marcos Rocha (sempre deixa um adversário na suas costas e de Lucas Lima, mais uma vez andando em campo, desinteressado, descompromissado, enfim, jogando burocraticamente.
    Pena a contusão do Moisés e o "imbroglio" com o Scarpa.
    Abraços
    Roma

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  3. Boa noite. Perfeita a análise. Laterais vulneráveis, com volantes não muito rápidos e meio aberto é um risco. Este esquema exige muito comprometimento e físico.

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  4. Todos nós torcedores temos outra atividade profissional. Assim, eu tenho tempo apenas pra ver os jogos do Palmeiras. E quando vejo o Lucas Lima jogar pelo nosso time, trotando, marcando mal, não chutando a gol, batendo mal faltas, dando toquinhos de lado, correndo pouco, não cabeceando, eu penso o que ele tem de qualidade e fundamentos pra ter sido escolhido. Ai eu volto num tema recente, aqui mesmo escrito pelo Fleury; quem observou o desempenho de Lucas Lima, Borja, Deyverson, Luan, Erick, Juninho e junto com o Matos decidiram contratá-los? Pra piorar eles ajudaram a aumentar a nossa dívida com a Crefisa.

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  5. Caro Fábio.
    Você está certíssimo.
    Infelizmente, até agora, os citados jogadores não produziram o esperado ou, talvez, estejam produzindo só o que realmente sabem e tenham sido super estimados, técnica e financeiramente, quando das contratações.
    Lamentavelmente, estes aditamentos dos contratos com a patrocinadora, de forma retroativa, trouxeram um risco potencial de prejuízo, pois, após o término dos contratos, teremos dois anos para pagar todos os valores desembolsados, devidamente corrigidos, sendo que o valor de um compensa com os outros. Assim, por exemplo, hipoteticamente, se vender o DUDU por R$ 50.000.000,00, mesmo tendo pago um quinto disso, todo o valor vai para abater os demais contratados, que são (segundo dados do uol esporte -8/5): Luan R$ 10 milhões, Fabiano (R$ 6,7 milhões), Bruno Henrique (R$ 14 milhões), Guerra (R$ 10 milhões), Thiago Santos (R$ 1 milhão), Borja (R$ 33 milhões), Deyverson (R$ 18 milhões) e Lucas Lima (R$ 17,5 milhões). Então, mesmo com uma venda, como a mencionada, restariam mais de R$ 68 milhões a serem pagos.
    Antes dos aditamentos era diferente: a cada venda individual o clube reporia o dinheiro e ficaria com eventual lucro (no exemplo, R$ 40 milhões) e a patrocinadora com o prejuízo, caso não houvesse venda ou esta fosse por valor inferior ao desembolsado. Agora é diferente. Temos uma dívida de mais de cento e vinte milhões e vamos abatendo a cada venda, pelo valor efetivo das transações individuais.
    Resumindo: o risco de termos prejuízo com estes desembolsos de valores, entre 2015/2017, astronômicos e além do mercado, é muito grande.

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  6. Eu li a matéria publicada ontem no portal uol, com o título "Leila vai ao COF para explicar aditivos em contratos do Palmeiras" e fiquei horrorizado e preocupado. Como acabou de responder o conselheiro Fleury, é assustador o que foi feito. Hoje somos devedores de mais de cem milhões da empresa que até antes do aditamento dizia aos quatro ventos que estava "doando" ao clube, que ele não teria nenhum custo, que a empresa estava arcando com todo prejuízo... e balelas a mais. Eu não sei dos bastidores do clube só que eu acho que o COF e o CD devem pedir explicações do ocorrido ao presidente e à então "benemérita" que nunca escondeu a obsessão de ser presidente. Será isso um golpe político?

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