sábado, 24 de março de 2018

FALANDO DO JOGO - MARÇO/2018 - PALMEIRAS 1 X 0 SANTOS - VITÓRIA SIMPLES E SUADA


No lendário Pacaembu acontecem as semifinais entre Palmeiras e Santos, que se abriram hoje.

Nada mais coerente, o velho e querido Pacaembu sendo palco do clássico da saudade, nome conhecido a partir da década de sessenta, diante dos astros Pelé e Ademir da Guia.

O primeiro Clássico da Saudade da história ocorreu em 3 de outubro de 1915 no Velódromo de São Paulo, em um amistoso, com vitória santista.

Os times já se enfrentaram 329 vezes, com 138 vitórias palmeirenses, 86 empates e 105 triunfos santistas (dados do site do Palmeiras).

Já fizeram três finais de paulistas (num total de seis jogos), em 1928, 1960 e 2015, mas desta vez só um chegará à final.

O Palmeiras é detentor da maior série invicta deste clássico, ficando 15 jogos invicto contra o Santos entre 8 de julho de 1917 e 6 de junho de 1926. Já o Santos tem a sua melhor série invicta contra o Palmeiras entre 30 de setembro de 1987 e 2 de maio de 1991, em um total de 10 jogos.

Renovados para esta temporada (técnico e jogadores), o Palmeiras esteve mais eficiente, marcando 32 pontos contra 20 dos Santos, com 10 vitórias contra cinco. Os dois times oscilam e, agora, no mata, mata veremos quem tem a melhor estratégia, e mais disposição.

O primeiro tempo teve dois períodos distintos; até os trinta minutos o Palmeiras deu um show, com jogo intenso, dinâmico e eficiente.

Como na partida, contra o Novorizontino, as jogadas tiveram começo, meio e fim. Cada lance era pensado e executado. Foi assim que ocorreu o gol, até com naturalidade. O meio fazia bem a transição e os atacantes tabelavam e se movimentavam, além de uma marcação alta, sufocando a saída do Santos que era obrigado aos chutões e ligação direta.

A partir dos trinta minutos relaxou a marcação, foi mais lento, faltou objetividade e, como consequência, Jailson foi o destaque, com duas defesas incríveis.

No fim das contas, ficamos com 60% do tempo de bola, mas finalizamos só duas bolas ao gol e cinco para fora.

A qualidade técnica fez muita diferença enquanto houve movimentação e concentração; depois disso, a vontade do Santos acabou nos deixando mais presos e correndo riscos sem necessidade.

O segundo tempo foi praticamente a repetição do final do primeiro. O Palmeiras ainda conseguiu antes dos dez minutos duas chances e, depois, só o Santos jogou.

Passamos a destruir e Jailson teve que se virar com novas grandes intervenções.

Preocupante foi o desgaste físico. O Santos só tem meninos habilidosos e rápidos é o nosso único risco.

Tudo aberto para terça-feira. Pelo início do jogo o placar foi pequeno, pelos últimos sessenta minutos, foi um achado.

4 comentários:

  1. Bom dia. Um jogo de risco por culpa do próprio Palmeiras. Ótimo começo e péssimo final. Cuidado na terça. O físico pode nos derrubar.

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  2. Poderíamos ter liquidado o jogo no primeiro tempo. Faltou objetividade. No segundo tempo só o Santos jogou. Tivemos duas chances com o Keno que quis jogar à bola no ângulo. Preciosismo desnecessário, a assistência seria a melhor opção. Aí aos 25 min sai o Felipe Melo cansado e em seguida o Bruno Henrique. Por que jogaram o tempo todo contra o Novorizontino? Se jogar como no segundo tempo o risco de não ter sucesso é enorme. Não é toda hora que o Jailson vai fazer milagres. E o Dudu não melhora tecnicamente e nem emocionalmente. Levou um cartão por reclamação aos 49 minutos do segundo tempo.

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    1. Fábio você está corretíssimo em sua análise. O risco existe neste segundo jogo porque o Santos vai arriscar tudo, sem responsabilidade. A garotada vai impor ritmo e correria e vamos passar sufoco, se mantivermos o futebol ruim que apresentamos boa parte do jogo. O técnico vai ter que trabalhar bem a estratégia. Quanto só Dudu, deve ser retirada a tarja de capitão.

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  3. Vitória é vitória. Bom ou mau, agora é bola pra frente e pensar nos próximos jogos.

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