quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

ARTIGO - DEZEMBRO/2015 - CONTRATAÇÕES DOS ÚLTIMOS ANOS. ANÁLISE DO CUSTO BENEFÍCIO. O FUTURO DO CLUBE

Relação custo x benefício. Administração profissional.

O Palmeiras se especializou, nos últimos três anos, em contratar por atacado, priorizando a quantidade e deixando a qualidade para poucos negócios.

Por óbvio que foram feitas contratações corretas e elogiáveis (apesar do alto investimento), tais como Arouca, Zé Roberto, Lucas, Gabriel, Dudu, Rafael Marques e Robinho, para citar alguns.
Outras, apesar de algum risco, valeram o investimento, tais como Vitor Hugo (veio por empréstimo e acabou sendo adquirido em definitivo), Allione (uma promessa) e, recentemente, Thiago Santos. Há, ainda, o caso de Lucas Barrios que tem história, mas que ainda precisa evoluir (talvez problemas físicos e falta de uma pré-temporada adequada).

Mas o que merece maior atenção e análise são as aquisições com absoluta falta de qualidade, apostando-se em jogadores que já tinham longa carreira e nenhuma demonstração de capacidade técnica para jogar pelo Palmeiras.

Vamos mostrar, a partir de dados colhidos na mídia (já que não há acesso aos contratos destes jogadores) a situação de cada contratação dos último anos, para ver a situação de cada um.

Jogador Contratação Contrato Tipo Valor conhecido
Aranha 2015 Encerrado Livre
João Paulo 2015 Encerrado Empréstimo
Leandro Almeida 2015 Quatro anos Aquisição R$ 3 milhões
Andrey Giroto 2015 Encerrado Empréstimo
Egydio 2015 2 anos Livre
Ryder Matos 2015 Encerrado em 5 meses Empréstimo
Allan Patrick 2015 Encerrado em 5 meses Empréstimo
Amaral 2015 Três anos Livre
Kelvin 2015 Encerrado Empréstimo
Alecsandro 2015 Dois anos Livre
Weldinho 2013 Quatro anos Aquisição R$ 1 milhão
Tobio 2014 Cinco anos Livre
Felipe Menezes 2013 Três anos Aquisição
Mendieta 2013 Quatro anos Aquisição US$2,5 milhões
Rodolfo 2013 Cinco anos Aquisição de 30%
Leandro 2014 Quatro anos Aquisição, via presidente* US$ 5 milhões
Victor Ramos 2015 Encerrado Empréstimo
Thiago Santos 2015 Três anos Aquisição, via CREFISA * R$ 1 milhão
DUDU 2015 Quatro anos Aquisição de 50% € 3 milhões
Arouca 2015 Quatro anos Aquisição de 40% R$ 1,4 milhão
Gabriel 2015 Dois anos Empréstimo
Lucas 2015 Três anos Livre
Rafa Marques 2015 Um ano Empréstimo
Zé Roberto 2015 Um ano (já renovou) Livre
Jackson 2015 Um ano Empréstimo
Leandro Pereira 2015 Um ano Aquisição e venda, 50% Houve lucro na venda (R$ 5 milhões e 15 milhões)
Robinho 2015 Quatro anos Aquisição, 50% R$ 2,5 milhões
Allione 2014 Cinco anos Aquisição de 80%, via presidente* US$ 2,75 milhões
Cristaldo 2014 Quatro anos Aquisição, via presidente* US$ 3,5 milhões
Vitor Hugo 2015 Quatro anos Empréstimo e depois Aquisição 50%, via CREFISA* US$ 1,5 milhão ou R$ 6 milhões
Lucas Barrios 2015 Três anos Aquisição, via CREFISA* R$ 40 milhões pela operação, incluindo salários
Mouche 2014 Cinco anos Aquisição de 70%, via presidente US$ 4 milhões

* em caso de venda o valor da aquisição é devolvido ao comprador e o eventual lucro é do clube


CONTRATAÇÕES INACEITÁVEIS


Em 2015, portanto, das vinte e cinco contratações, ao menos 9 delas deveriam ter sido evitadas: Vitor Ramos, João Paulo, Aranha, Leandro Almeida, Girotto, Amaral, Alan Patrick, Ryder, Alecsandro. Se em vez desta quantidade de jogadores tivessem sido contratados dois de qualidade, teria sido bem melhor para o clube. Em separado, falaremos dos casos de Cleiton Xavier e Fellype Gabriel.

Não vamos nos esquecer, além dos acima indicados, pois a memória é curta, de outras contratações bizarras feitas nestes últimos anos, algumas já dispensadas e outras com contratos longos, que inflacionou nosso bolso e corroeu nossas finanças, como por exemplo: Lúcio, Vitorino, Paulo Henrique, França, Josimar, Eguren, Rondinelly, Kleber Modelo, Bruno Cesar, Thiago Alves, Bernardo, Bruninho, Diego Souza (do Oeste) e tantos outros....

Por conta destes sucessivos equívocos, ao longo do tempo, o elenco foi ficando cada vez mais inchado e com despesas elevadas e desnecessárias.

Vejam, agora, q lista de jogadores, de acordo com site do clube, que voltam de empréstimo no final de 2015 e cujos salários serão pagos pelo clube ou serão novamente emprestados.

Goleiros: Deola, Alemão, Bruno

Laterais: Ayrton, Bruno Oliveira, Victor Luis, Weldinho 

Zagueiros: Gabriel Dias, Luiz Gustavo, Thiago Martins, Wellington 

Volantes: Bruninho, João Denoni, Renato Augusto 

Meias: Diego Souza, Edilson, Felipe Menezes, Mendieta, Patrick Vieira, Ramos, Tiago Real, Bruno Dybal 

Atacantes: Leandro, Maikon Leite, Mazinho e Rodolfo


CASOS DE CLEITON XAVIER E FELLYPE GABRIEL 


Merecem destaque duas contratações absolutamente improdutivas por toda uma temporada e que estão gerando elevado custo ao clube.

Estas duas contratações precisam ser melhor explicadas.

Ambos vieram em 2015. Ambos vinham de lesões e temporada anterior bem complicadas.
FELLYPE GABRIEL, contratado em maio, estava há mais de ano sem jogar por conta de duas intervenções nos joelhos e ainda em fase de recuperação.

Assinou contrato até maio de 2017, com custo, segundo se divulga, superior a R$ 150 mil reais ao mês.

De acordo com o que consta do LANCEPRESS! - 28/08/2014 - 18:44 :

“O meia Fellype Gabriel, do Sharjah, dos Emirados Árabes, foi submetido a dois procedimentos cirúrgicos nesta quinta-feira, após diagnosticar lesão em ambos os joelhos e com as operações tendo ocorrido com sucesso o jogador segue internado e deve receber alta nos próximos dias”.

Ora, em sã consciência, era uma contratação de altíssimo risco, não só pelos problemas em ambos joelhos, mas porque antes atuava em um mercado pouco competitivo, sendo certo que o Palmeiras já tinha histórico ruim de jogadores que vieram do mundo árabe.

Ora, mesmo se superados os problemas dos joelhos, era óbvio que viriam lesões secundárias, pelo longo período de total inatividade, acrescido da forma mais rígida e dura dos treinamentos no Brasil.

Daí a pergunta: como se fazer um investimento deste com contrato de dois anos? Não seria o caso de uma efetiva contratação por produtividade? Só haveria um salário justo e compatível a partir da confirmação de sequência de jogos.

Todos que conhecem o mundo do futebol sabem que, após lesões como estas e muita inatividade, as lesões por outros fatores se acumulam, especialmente as musculares.

Já CLEITON XAVIER foi contratado em fevereiro de 2015, junto ao Metalist-UCR. Precisou de um longo período de tempo para estrear pelo Verdão, por conta de problemas com a sua documentação. O jogador foi regularizado na segunda fase do Paulistão 2015 e, de lá para cá, realizou apenas 17 partidas, menos de 25% do total do time.

Estima-se em R$ 300.000,00 os salários mensais.

Para este caso, é preciso ver a temporada anterior lá na Ucrânia, para avaliar a contratação.

No site Futdados.com encontramos uma completa relação das atividades dele no Metalist, desde a temporada de 2010. Vejam o resumo:

Temporada 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 TOTAL







Gols 9 12 20 7 11 59
Assistências 12 14 8 4 1 39
Jogos de Cleiton Xavier 35 37 38 21 16 147
Jogos de sua equipe 41 46 42 33 23 185
Ausências 14,63% 19,57% 9,52% 36,36% 30,43% 20,54%

Percebe-se, pelos dados, que ele não estava no auge da carreira, nem em perfeita forma. Sofreu com a mudança de métodos de trabalho e constantes contusões musculares. Quase um ano e pouquíssimas participações, a um custo elevado. 

Que os departamentos de fisiologia, médico e físico façam um plano de recuperação mais robusto e efetivo para colocá-lo em forma. 

Em resumo. No ano de 2015 o clube, somente com estas duas contratações, desembolsou mais de R$ 6.000.000,00 (além de encargos trabalhistas fiscais, comissões, etc.), para não ter nenhum retorno. 

Tudo que está neste artigo prova que a simples contratação de profissional para a área do futebol não é suficiente para evitar contratações cujo risco de insucesso é altíssimo. Os exemplos estão aí. 

Por isso, é imprescindível que os órgãos constituídos do clube (CD, COF e Assembleia Geral participem mais intensamente destas questões, pois é verba do sócio, do torcedor e patrimônio do clube que vão sendo consumidos. 

Com a atual estrutura de patrocínios, rendas elevadas, programa AVANTI em alta, o Palmeiras pode conseguir muito mais do que já obteve em 2015, basta um melhor controle e planejamento. 


SOBRE EMPRESÁRIOS

Neste tema há que se analisar a estreita relação do clube com alguns profissionais, em especial Eduardo Uram que, ao que parece, é proprietário do Tombense, onde regulariza os jogadores. Segundo matéria publicada em 31-3-15, pelo site Yahho-sports, por Jorge Nicola:

“Com o filme queimado no São Paulo, Eduardo Uram encontrou um novo porto seguro na capital paulista. O empresário carioca já tem nove jogadores no Palmeiras, sendo seis no time profissional e três nas categorias de base.

A invasão de clientes de Uram na Academia de Futebol é recente. O lateral-direito Lucas, o zagueiro Vitor Hugo, o lateral-esquerdo Egídio, o volante Andrei Girotto, o meia Alan Patrick e o atacante Rafael Marques foram contratados em 2015 — Egídio realizou nesta segunda-feira exames médicos para assinar por três temporadas.

Uram ainda agencia o atacante Erik, de 21 anos, o volante João Vitor, de 18, e o lateral-esquerdo Victor Lindenberg, de 17, todos integrantes das categorias de base do Palmeiras. Desta maneira, Uram se tornou, com folga, o empresário mais influente no Palestra Itália”

Acrescente-se a esta lista Thiago Santos e, ainda os reforços de 2016: Vagner, Roger Carvalho e Rodrigo.

É sabido que nenhum clube consegue contratações sem os empresários. Mas manter vínculo majoritariamente com um só pode ser prejudicial ao clube, até porque existem jogadores sem condições de defender o clube e podem ser às vezes, “empurrados”, para facilitar as contratações realmente importantes.

É, pois, para ficarmos alertas.


2016 – OS PRIMEIROS PASSOS


Com ressalvas, vejo as contratações até agora realizadas. A partir de agora o time poderia partir para contratações de maior peso, em menor quantidade, e utilizar a base como reserva. Há zagueiros, volantes e meias com qualidade pelo menos igual a estes contratados e, além disso, há necessidade de se negociar os que não serão utilizados.

Segue a relação dos já contratados oficialmente até hoje e algum comentário.

1. Goleiro Vagner, de 26 anos, com contrato até 2019. Pode ser um bom reserva para Fernando Prass. Provavelmente o custo é menor que o do Aranha e joga mais que Jailson.

2. Zagueiro Roger Carvalho, de 29 anos, com contrato de um ano. Este jogador, já com larga carreira, nunca se destacou ou se firmou nos clubes por onde passou: Iraty, Rio Branco, Olivais e Moscavide em Portugal, Guarani, Figueirense, Genova e Bologna na Itália, São Paulo, Vitória e Botafogo. É mais uma aposta estranha, um tapa buraco. O Palmeiras precisaria de algo melhor e que viesse para jogar ao lado de Vitor Hugo.

3. Volante Rodrigo, 21 anos, contrato de um ano. É um jogador novo e, pelo tempo de contrato, vale a aposta, desde que não ofusque os garotos da base.

4. Meia Regis, conta com 23 anos era meio de campo do Sport. Terminou a temporada como reserva. Não parece jogador para ser titular.

5. Zagueiro Edu Dracena, com 33 anos, é experiente. Talvez não seja o ideal para ser titular ao lado de Vitor Hugo, mas pode ajudar e, como veio só pelo salário (embora contrato de dois anos), pode ser uma boa opção.

6. Meia Moisés, com 27 anos, apareceu bem na Portuguesa e estava esquecido no futebol da Croácia. Jogou também no Boa Esporte, Sport, Coritiba e América-MG (onde foi revelado). Estima-se a compra dos direitos federativos - 50% - no valor de um milhão de euros. Na temporada fez 17 jogos e marcou dois gols e sofreu lesão no joelho no primeiro semestre de 2015 (http://verdaoweb.com.br)

7. Atacante Erick, jovem revelação de 21 anos que estava no Goiás. Tem potencial. Noticia-se que o Palmeiras adquiriu 60% dos direitos econômicos, por três milhões de euros. O fato curioso é que o empresário dele até setembro era Eduardo Uriam, o mesmo que trouxe os três primeiros reforços e é o representante de mais de dez jogadores nossos, como já exposto acima.

Em minha opinião poder-se-ia ter feito escolhas melhores. Preocupante, para as finanças do clube, esta desenfreada saga por contratações questionáveis, porque incha a folha de pagamento, ano a ano. O grupo da Libertadores é difícil e sem um bom plantel, vamos ter dificuldades.



FUTURO DO CLUBE




É hora de o Palmeiras definitivamente seguir rumo ao topo. Temos condições.


O PALMEIRAS tem uma oportunidade ímpar (e talvez única em médio prazo) de se tornar uma potência e passar a poder conquistar (ou brigar em igualdade de condições) títulos de tudo que disputar. Basta um pouco mais de planejamento, de mais cautela, de mais equilíbrio, de mais controle e, principalmente, diálogo.

É isso que se precisa buscar!

Não basta ter profissionais contratados e achar que tudo que fazem está bom. A palavra de um só nem sempre é a mais sábia, seja do diretor ou do técnico. Sempre há o que melhorar. 

O profissionalismo há de se instalar de forma definitiva na cultura de administração do clube e isso passa, necessariamente, por cada ação a ser realizada, na busca de dados confiáveis e completos, troca de informações entre setores, departamentos e profissionais e uma definição que exprima o melhor para o clube. Nesse ponto tenho certeza que temos muito que avançar.


Toda decisão – inclusive sobre contratações - deve passar pelo crivo dos departamentos do clube.


Além disso, neste momento, a base precisa ser mais prestigiada, seja com utilização, ou com empréstimos monitorados, para que no retorno não venham com mais vícios que virtudes. Os exemplos desse ano foram claros: Mateus Sales é muito melhor que Giroto e Amaral juntos e só teve chance depois de muita insistência com estes; Gabriel Jesus dá de dez a zero em Mouche, Alecsandro, Kelvin e demorou para ser utilizado. Na lateral direita os dois garotos João Pedro e Lucas Taylor mostraram muito mais que João Paulo (esquerdo). Na zaga os que estiveram este ano e os que voltaram de empréstimo não são piores que os contratados Vitor Ramos, Leandro Almeida e Roger Carvalho. Enfim, o que se deve exigir é que os garotos tenham a mesma igualdade de condições que os contratados.

Há oportunidade, ainda, de se conseguir no departamento de marketing ações e iniciativas que satisfaçam este ávido mercado consumista de torcedores.

A magia clube-torcida precisa ser preservada e ampliada.

O departamento de futebol (profissional/não profissional) movimentou cifras impressionantes em 2015 (até novembro 251 milhões em despesas e 275 milhões em receitas). E, assim, não se pode jogar tudo isso fora com decisões erradas ou precipitadas. O planejamento precisa ser perfeito. Não há espaço para achismos, preciosismos ou vontade de um ou outro sem embasamento técnico. 

De outra parte, se hoje temos diferença de valores de cotas de patrocínio de TV, temos que buscar a igualdade no campo com a qualificação do elenco, na conquista de títulos e na presença do público. 

Até que isso ocorra o clube pode obter dos nossos parceiros uma nova ajuda, ainda que não prevista nos contratos vigentes, visando solidificação no relacionamento e engrandecimento das marcas. Se é bom para o patrocinador e para o clube, há que se buscar esta “parceria extra”. É óbvio que o clube precisa andar com as próprias pernas, especialmente nas despesas mensais e ordinárias. No entanto, um ajuste para a aquisição de direitos econômicos, via terceiros, cabendo-nos a incumbência de pagar os salários, dentro de nossa realidade (daí a absoluta impertinência em inchar o elenco com jogadores médios), é algo extremamente inteligente e necessário, sob pena do distanciamento financeiro aumentar e, consequentemente, também o nível técnico.

Enfim, melhoramos – e muito – em relação a anos anteriores; mérito ao Presidente e sua equipe. Mas temos capacidade e condições de ir muito além e é isso que precisamos buscar. A todos os órgãos da SEP caberá estas tarefas.

10 comentários:

  1. Bom ano verde a todos. No último dia do ano somos brindados com um belíssimo e certeiro artigo. A análise é perfeita. Fica muito bem clara que a vontade do conselheiro, que é a nossa, é da busca do ideal é, para isso ainda temos que caminhar. Aplausos ao presidente Nobre, mas com certeza o palmeiras precisa de algo a mais. Temos condições de buscar está qualidade.

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  2. Amigos palmeirenses. Pensei que estaria de férias nestes dias do nosso palmeiras, quando vi esta atualização do Blog e confesso que, embora longo, é uma aula do que ocorre. Um raio X do clube. E há integral razão. O palmeiras será verdadeiramente imbatível quando deixar-se de tomar decisões de gabinete, sem estudos ou motivação adequada

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  3. Fleury e demais Palmeirenses, Feliz 2016 a todos.
    Não é simples "achismo" considerar o Fleury um dos melhores conselheiros do PALMEIRAS.
    Aliás, vou dizer, na minha opinião, é o melhor.
    Trabalha exclusivamente para o bem do clube, não se serve do clube.
    Ah, se tivéssemos 1/3 do nosso conselho composto por Homens como o Fleury.
    Mas, infelizmente, a maioria de nossos conselheiros é composta de cidadãos vaidosos, que querem somente a carteirinha de conselheiros e passam suas vidas para terem direitos, sem quaisquer obrigações, preocupados em colocar seus filhinhos no conselho.
    Esse trabalho do Fleury mostra sua preocupação com o PALMEIRAS.
    Agora opino: é possível melhorar, pois realmente foram feitas algumas contratações absurdas, mas não podemos negar que, de uma maneira geral, tudo melhorou no PALMEIRAS.
    De clube sempre preocupado com o rebaixamento, passamos a disputar títulos (e ganhar)!
    O Presidente Paulo Nobre está de parabéns.
    Oxalá o PALMEIRAS tivesse outros Nobres e outros Fleurys.
    2016, o ano Verde.
    Abraços
    Paulo Roma

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  4. Prezado Xara Paulo e conselheiro Fleury. Assino embaixo suas preocupações e as palavras do amigo Roma. Muita coisa melhorou, só que podemos almejar mais. Essa é a meta a ser alcançada. Pelas contratações acho difícil. Novamente não veio qualidade inquestionável. Vejam alguns adversários que compraram muito melhor. Vamos torcer e seguir neste trabalho proposto pelo conselheiro Fleury. Abrs. Paulo

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  5. Tudo muito claro e objetivo, caros palmeirenses. Tomara que seja analisado e implantado. Estou vendo jogo da cozinha. Que coisa feia este time. Dois empates e jogos fracos. Esse é o nosso futuro? Júlio

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  6. Bom dia a todos. Depois de um descanso, voltamos ao nosso Palmeiras.
    Olha, o artigo ora em comento é uma verdadeira aula a respeito de questões importantes que ocorrem no clube e na administração. Pelo lado positivo, é latente que teve melhoria e que esta gestão é melhor que outras. Do lado negativo também tem muita coisa para relatar e se focar na questão das contratações a lista do artigo fala por si só. Podíamos ter economizado muito ou então adquirido dois ou três craques na acepção do termo e não passarmos tanto sufoco como em 2015. Não adianta tapar o sol com a peneira e fazer marketing, ganhamos o título por nosso goleiro, em um escorregão no pênalti e numa falha do atacante do Santos no fim do primeiro jogo. Gastando tanto precisava ser assim? Lógico que não. Muita coisa tem que melhorar e, por isso, apoio a iniciativa e o comentário do Fleury.

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  7. Prezados amigos. Bom dia a todos e um ótimo ano verde!
    Todos nós concordamos: o Palmeiras está melhor agora do que em 2013. Isso é fato. Mas é pouco e podemos ir além, bastando um pouco mais de controle e diálogo. Tive o cuidado de ir atrás de cada informe de contratação para mostrar que, apesar dos profissionais remunerados, alguns equívocos graves continuam e isso não se pode admitir porque é dinheiro do clube que está em jogo. Tento ver as coisas em médio e longo prazo e poderíamos estar muito melhor, armando estrutura para tal salto de qualidade. A máquina precisa estar mais bem aparelhada para se evitar contratações de lesionados, de jogadores já em fim de linha, etc. O comentário acima é bem elucidativo: se não tivéssemos ganho a copa do Brasil este ano teríamos apenas o paulista, Brasileiro e Copa do Brasil para disputar. Ou seja teríamos gasto 250 milhões sem nenhum resultado bom ou prático. Isso tem reflexo em patrocínios, direito de Tv, rendas, etc. E tudo poderia ter sido jogado fora por planejamento incorreto ou por contratações lamentáveis, como inúmeras que tivemos. Isso é que devemos cobrar. 2016 deve e precisa ser melhor, embora algumas contratações continuem fracas. Vamos continuar na torcida. Abraços. Fleury

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  8. O teor do artigo não deixa dúvida de que muito se precisa melhorar na administração... Uma pergunta aos amigos:quem é melhor edu dracena ou vilson que jogou em 2103. E entre este é Roger carvalho? Acho Vilson que foi para gambas o melhor dos três.

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  9. Estou para ver um trabalho tão bem feito quanto desse conselheiro. Levantamentos, números, comparações, e melhor: tudo divulgado de uma forma clara e direta. Apenas pessoas assim é que gostaríamos de ter no nosso querido Verdão, mas infelizmente a realidade é outra.

    Que 2016 seja um excelente ano para toda a pátria verde.

    Parabéns.

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  10. Prezados amigos palmeirenses.
    Boa noite.

    Agradeço as palavras dos comentaristas e, mais que isso, fico feliz que estejam compreendendo o trabalho. Prioridade absoluta para a transparência e para a informação, pois essenciais a que o sócio se estimule a participar da vida do clube.
    Além disso, imprescindível que se reconheça as boas ações e iniciativas. Isso é importante para o clube. O administrador (presidente) é o principal responsável pela condução dos destinos do clube e, por isso, cada iniciativa positiva deve ser realçada, como também devem ser pontuadas aquelas que não se mostram razoáveis, para fins de melhoria e cobrança.
    Esta questão de contratações por atacado, prioritariamente de um empresário, é um calcanhar de aquiles desta gestão. A prova disso é que dos jogadores devolvidos de empréstimos, e que serão novamente emprestados, 10 são aquisições desta gestão (além de Tóbio) e 13 são originados da base, a confirmar: a base não é bem utilizada e as contratações deixaram a desejar.

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