sexta-feira, 12 de junho de 2020

ARTIGO - JUNHO/2020 - UM DIA IMPORTANTE PARA NOSSA HISTÓRIA. PAIXÃO ALVIVERDE

Montagem de Fábio Screnci

Neste 12 de junho, data que se comemora o dia dos namorados, todos nós palmeirenses temos a quem dedicar o dia: ao Palmeiras.

O amor é verde, branca a razão, já dizia a música de Moacir Franco.

Adorar e reverenciar o clube devemos fazer todos os dias. Mas 12 de junho é especial, desde o longínquo ano de 1993.

Naquela tarde, em um Morumbi lotado, goleamos nosso adversário Corinthians e levantamos mais um caneco.

Foi uma final tensa, pois no primeiro jogo perdemos por um a zero e o Viola imitou um porco. Aquilo mexeu com todos.

Resultado: uma sonora goleada no jogo da volta e o título tão esperado.

Foi escolhido pelos palmeirenses, em enquete que fizemos meses atrás, um dos jogos mais importantes da história do clube.

Sérgio, Mazinho, Antonio Carlos, Tonhão, Roberto Carlos, Cesar Sampaio, Daniel Frasson, Zinho, Edmundo, Edilson (Jean Carlo) e Evair (Alexandre Rosa) foram nossos bravos guerreiros naquela tarde.


Zinho, Evair e Edilson fizeram os gols no tempo normal e, na prorrogação, Evair liquidou o título. E aí, eu e milhões de palmeirenses, fomos comemorar dentro e fora do estádio.

Como escreveu o Fábio no poster acima: “o nosso velho freguês”.




25 comentários:

  1. Que delicia foi aquele dia.

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  2. Eu e minha esposa estivemos naquela memorável tarde. Depois fomos comemorar a noite toda.

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  3. O Palmeiras, nossa eterna paixão.

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  4. Lindas recordações. Arrepia a cada reprise dos gol.

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  5. *12 de Junho de 1993*
    Fábio Screnciando

    Eu era mal acostumado, até os 19 anos via o Palmeiras ser campeão com sobras, quase todo ano. Ai veio a interminável fila. Pra aumentar a emoção o Corinthians, um velho freguês que sempre tinha um time pior que o nosso, mas uma grande torcida que acreditava que no grito iriam ganhar.
    Nós tínhamos um time cheio de craques, mas que no campo com a carga de 16 anos nas costas pesou no primeiro jogo. E pra piorar eu estava no Morumbi e ainda vi o Viola imitar um porco. Que semana foi aquela na faculdade e no trabalho!
    Desconfiado, último ano na faculdade de Economia, época de provas, não fui na final.
    Tentei não ver o jogo pela TV e estudar. Impossível. Quando começou a prorrogação sai de casa, dei tchau para a mulher e paras as minhas filhas pequenas, parecia um filme. Peguei o carro, rádio desligado e fui guiando sem rumo, esperando o tempo passar. De repente sai de dentro de um bar um camarada gritando gol, sem camisa, pra piorar. Meu Deus, gol de quem? Era só ligar o rádio né, pra saber o autor; Evair. Um filme passou pela minha cabeça lembrando de meu nono, meu pai, tios que já “viviam” no céu verde e também me lembrei de muitos amigos da Terra.
    O carro ficou todo molhado e não chovia.
    Voltei pra casa campeão e coloquei uma camisa do Verdão em cima da outra, naquela época cabiam. Abri um vinho, pedi 4 Pizzas, resultado do jogo e acabei ficando em casa mesmo pra ver os lances que eu não tinha visto ao vivo pra sobreviver.
    E mais tarde a história de ganhar do Corinthians em finais se repetiu algumas vezes. Eles são chatos, são muitos, são amigos, mas são fregueses.
    Esse clássico é o maior do Brasil, muita rivalidade e muitos amigos alvinegros, como também muitos “irmãos” Palestrinos.

    Palmeiras 4 x 0 Corinthians, fim da fila, Campeão Paulista de 1993 e em cima deles!
    Festa completa.

    Avanti Palestra!

    Amém !

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  6. *12 de Junho de 1993*
    William Pedalando

    Esse dia pra mim durou uma semana literalmente, no primeiro jogo eu estava no Morumbi e vi com sangue nos olhos o gol do Viola, pois eu estava bem na direção da linha de fundo, na lateral do campo.
    Vi também o Neto arrumando confusão com o juiz na hora que ele saiu de campo.
    Não acreditava naquele resultado por conta do restante do campeonato, ao mesmo tempo em que tinha, como ainda tenho um pé atrás com as peripécias do Palmeiras. No meio da semana eu consegui não estar (de propósito) a disposição e fui viajar para Poços de Caldas – MG.
    Lá não teve jeito, o primeiro tempo consegui não saber o que estava rolando e como estava rolando a bola, mas via na rua quase nenhum movimento e sabia que até lá todo mundo estava ligado nessa final.
    Acabou o jogo no tempo normal. Eu já sabia do resultado nesse momento, peguei uma bicicleta emprestada e fui passear, o jogo não tinha acabado, mais já não estava mais tenso, o campeonato e toda história de fila pra mim tinha acabado (16 anos) Estranho, nunca tinha sentido tanta certeza de uma coisa como aquela e, no meio do caminho (bem na hora) passei por uma casa que estava com a porta aberta e PENATY;
    Deosssss, não Evair.
    Não fiquei, mas naquele momento eu estava mais frio que o próprio Evair. Voltei a pedalar e sei lá, 2 minutos depois o dono dessa casa saiu gritando GOLLLLLLLL.
    Foi incrível, ao mesmo tempo em que eu comemorava um lindo campeonato, eu entendi definitivamente o tamanho da nação palmeirense, porque nesse ínterim escutei fogos, carreata, várias bandeiras do Palmeiras nas varandas, nos carros, camisetas.
    Muita gente fora de São Paulo comemorando o campeonato do Palmeiras.
    Antes do começo do jogo eu cheguei a achar que o problema era comigo mesmo, eu é que era o pé frio, só que não hahaha

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  7. 12 de Junho de 1993
    Luiz Picotando

    Estava em casa com o meu pai, esperando o jogo começar e ainda meio puto porque ele não me deixou ir no Morumbi.
    Lembro que estava muito nervoso! Minha semana no colégio havia sido infernal em razão do gol do Viola no primeiro jogo.
    Meu pai tão fanático, percebeu o meu nervosismo e ficava repetindo que estava tranquilo. Que futebol pregava peças, castigos, que queria ganhar, mas não apostava todas as suas fichas.
    Eu apenas ouvia. Alguns minutos antes do jogo começar, acabou a luz no bairro. PQP! Que desespero!
    Mas logo voltou, já com alguns minutos de bola rolando. Eu não conseguia ficar sentado, andava pela sala quando o Palmeiras tinha a bola. Quando não, eu ia pra cozinha.
    E fiquei assim até o gol do Zinho! De pé direito! Ainda quietos continuamos assistindo e o tempo passando. Após o segundo gol, já começamos a chorar e esperar o final.
    Na prorrogação eu já não conseguia mais ficar ali, na sala, sentado. Abri a porta e fiquei no portão. Quando o Evair marcou o gol, saí correndo e gritando pela rua nas casas dos amigos gambás!
    O dia foi inesquecível!!! E não via a hora de ir pra escola na segunda-feira!!!

    Avanti Palestra !

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  8. O título mais importante da minha vida ! Sempre me perguntam isso . Aí dizem : Não seria a Libertadores? E eu sempre respondo : Vc tem quantos anos? Vc não viveu o jejum de 16 anos né ? Vc não tem ideia do peso que saiu de nossas costas . Depois de ver nesses 16 anos o sucesso ficar a um palmo de distância e por questões que ninguém consegue responder ver o fracasso entrar na nossa porta . Foi assim com a Inter de Limeira , com o Santo André e por aí vai . Parecia uma maldição que jamais seria quebrada! Mas o sucesso chegou , e nem bateu na nossa porta , ele simplesmente entrou e resgatou nosso orgulho em 12/06/93 e finalmente podemos gritar uma palavra tão corriqueira em nossa vida de Palmeirense! Foi a palavra mais doce dita em 16 anos ! Qual seria essa palavra ? CAMPEÃO!
    Aurélio - Brasília

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  9. Foi mesmo uma tarde memorável e que ficará sempre em nossa memória.

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  10. O viola é um fanfarrão e pagou caro pela sua provocava.

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  11. Domingo frio e sem futebol. Tô assistindo Real Madrid e com saudade do verdao.

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  12. Olha, o curinga tá falido e já era nosso freguês desde o século passado. Kkkk.

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  13. 12 de Junho de 1993
    Paulo Serdan

    Um dos dias mais Felizes da minha vida.
    Nem me arrependi de não estar com quem namorava.
    Na verdade meu namoro estava dentro de campo no Morumbi e vestia as cores Verde e Branca. Como explicar aquele sábado, depois de um jogo em que o Maldito do Viola imitou o Porco, por mais que já estivéssemos com o Porco incorporado, aquele FDP imitando nos levou ao ódio.
    Mas depois de uma semana intensa, nervosa e sem muitas certezas, pois a única que acreditava e até apostei com ela, foi minha na minha Mãe que deu até o placar do jogo.
    Eu disse isso numa entrevista antes da partida pra Globo.
    Além dela, essa certeza toda ninguem tinha. Massss fomos ao Morumbi e dividimos o estádio com “eles”, que pensavam ser a maior torcida do Estado, mostramos a todos que não era bem assim e, masmo depois de uma derrota, estávamos lá e fazendo a maior festa já vista naquele estádio. Muito prazer... Somos a Mancha Verde do Palmeiras e vamos acreditar sempre.
    Sendo assim, cantamos, apoiamos e derrotamos nosso maior adversário.
    O título mais importante da nossa História, pelo menos pra mim.
    Feliz pra caralho em ter vivido esse dia.
    PQP! De verdade!
    Ser Campeão da Libertadores foi demais.
    Masssss ser Campeão Paulista em 1993 foi como a alegria do nascimento de 1 filho.
    Nada supera isso !!!!!!
    Viva a Sociedade Esportiva Palmeiras.
    Vivi para ter essa Emoção !!!!!!
    12 de junho de 1993 !!!!!
    Foda Demais !!!!
    Te Amo Palmeiras !!!!!!

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  14. 12 de Junho de 1993
    Luigi Valinhos

    Com certeza um dos dias mais felizes da minha vida.
    Estive no primeiro jogo quando aquele fdp do Viola fez aquele gol e imitou um porco.
    Acabou a partida e sai cuspindo fogo, não acreditava que com aquele time nós havíamos perdido pros gambás, mas não via a hora de chegar o segundo jogo.
    Não consegui ingresso pra ir na decisão, mas nos reunimos na casa de um amigo, fizemos um churrasco com muita cerveja, tínhamos tanta certeza que venceríamos o jogo que a empolgação era total.
    Quando terminou com aquela goleada histórica, em cima da gambazada, paramos a cidade de Valinhos.
    Bloqueamos as principais vias de acesso com muito rojão e muita festa.
    Minha namorada teve que esperar até meia noite kkkkk pra juntos com vários casais irmos numa casa de samba na cidade.
    Fomos vestidos com o manto sagrado, me proibiram de entrar e tive que colocar uma blusa por cima.
    Dentro tirei a blusa e desfilei orgulhoso com o nosso manto, mas uns 4 seguranças vieram atrás de mim, então subi no palco porque o cantor era meu amigo kkkkk
    Ele me abraçou e não deixou os seguranças me tirarem, foi sensacional.
    Continuamos a festa na madrugada desfilando pela cidade de Valinhos.
    Inesquecível 🐽😲

    🇮🇹Avanti Palestra

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  15. Inesquecível. Uma das maiores emoções e também aflições da minha vida. Título que será lembrado por várias e várias gerações! Tive o privilégio de assistir tudo ao vivo e o coração quase saltava pela boca a todo instante!

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  16. 12 de Junho de 1993
    Kelvin Araújo

    Foi o primeiro título na minha vida!
    Eu frequentava encontros religiosos com a minha mãe e minha avó, neles, encontrava um senhor de apelido Longuinho
    Ele era um torcedor fanático do Santos e me aporrinhava todas as semanas, a ponto de eu não querer mais ir aos encontros.
    O constrangimento era rotineiro, com frases do tipo: “Eh palmeirense, vc nunca viu seu time ser campeão, larga mão desse timinho”
    Então, quando chegamos a final do Paulista de 93, minha ansiedade que já era quase incontrolável, se transformou em angústia, em lágrimas desesperadas, normais ou anormais para uma criança de 9 anos, com aquele “gol porco” do viola.
    Não quis sair de casa durante a semana seguinte, esperando que pudesse ver o meu time do coração ser campeão.
    Em meio a tantos corintianos da minha família, preferi assistir sozinho a segunda partida, pedi emprestado um vídeo cassete VHS e fiz questão de gravar a minha primeira felicidade, meu primeiro grito de “É Campeão”; Quando aos 36 minutos do primeiro tempo, com a perna direita, o canhoto Zinho abriu o placar, meu coração se encheu de alegria, e com toda convicção, já me senti campeão.
    Posso ouvir o Silvio Luís, narrando nossos gols e o “baile” que nossa seleção alviverde deu “neles”.
    Inesquecível!

    Meu Palmeiras, meu Amor!

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  17. 12 de Junho de 1993
    Brasiliano Cosmoe

    A semana foi difícil , ver o Viola fazer aquele gol e imitar um porco e a imprensa toda pondo mais lenha na fogueira, foi demais.
    Mas, enfim chegou o grande momento, o segundo jogo.
    Bola rolando, apreensão, apesar da época ser de frio, pés e mãos gelados, suados, consegui assistir somente o primeiro tempo.
    Não deu mais, liguei o vídeo cassete para gravar o restante e sai sem rumo.
    Perto de casa passa uma linha férrea , comecei a andar entre os trilhos, não ouvia nada era um silêncio que me incomodava.
    Depois de muito andar, avistei um sujeito que vinha em minha direção, não me esqueço da figura dele até hoje.
    Carregava em uma das mãos um velho radinho de pilhas e foi ele o portador da mais maravilhosa notícia;
    “Palmeiras, Palmeiras, Palmeiras, Palmeiras CAMPEÃO” e em cima dos gambás, sentei no trilho e chorei.
    Voltei pra casa e vi tantas vezes a reprise do jogo, que o aparelho de vídeo cassete quase pegou fogo.
    Memorável, inesquecível 12 de junho de 1993!

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  18. Início da semana e estamos aqui falando do nosso querido palmeiras.É sempre uma alegria. Como todos que já se manifestaram, foi um dia inesquecível, maravilhoso, tenso mas feliz. E via o verdão.

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  19. Eu fui no jogo com um cunhado e foi muito angustiante até a bola rolar e o Palmeiras ir se impondo em campo. Na prorrogação estávamos relativamente tranquilos e o gol do matador pôs fim a tudo e foi só alegria, de lá para comemorações.

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  20. 12 de Junho de 1993
    Renato Meggiolaro Jr.

    Meu 12 de junho, começou no domingo anterior; 06 de Junho de 1993.
    Estive no Morumbi, levei esposa, sobrinhos, amigos. Sinceramente, esperava uma grande vitória, nosso time era muito melhor.
    Grande decepção. Naqueles 16 anos estive sempre presente. Derrotas e mais derrotas. Aquele dia que invadiram a sala de troféus e cometeram aquela barbárie, doeu, doeu fundo.
    Lugar sagrado, onde relembrávamos as glórias e renovávamos as esperanças.
    Muito bem, eu que nunca fugi de nenhum jogo dos dolorosos 16 anos, decidi:
    “Não, esse não vai dar”.
    Vou pro interior e nem quero ouvir falar.
    Montei um programa com a família e os cunhados pra Socorro (nome sugestivo, não?) cidade das malhas.
    Ledo engano.
    Como disse, fui pro interior pra nem ouvir falar do jogo.
    Mal acabei de entrar na cidade e vimos bandeiras pra todo lado. Comércio tocando o hino das equipes, carros buzinando.
    Isso pela manhã.
    Meu Deus!
    O que estou fazendo aqui!
    Vim esquecer do jogo?
    Não tinha jeito, programa marcado, vamos comprar malhas, almoçar, voltar nessa e naquela loja, pa, pa, pa….
    Saímos da cidade no início do jogo, nervos a flor da pele, rádio ligado, Edmundo perde gol incrível, coração à mil.
    Estávamos indo pra Bragança onde iríamos passar o resto do final de semana numa casa alugada.
    Estacionamos em frente à ela, quando Zinho faz 1x0.
    Entramos correndo pra ligar a TV.
    Bom, daí até o final do jogo foi um misto de muita tensão, alegria e esperança.
    E finalmente um alívio deixando pra trás dezesseis anos, pra poder lembrar dos meus primeiros passos no Parque Antártica em 1965, com títulos em 1966, 1967, 1967, 1969, 1972, 1973, 1974 e 1976.

    AVANTI PALESTRA!!!!!

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  21. 12 de Junho de 1993
    Paschoeto Bombeiro


    Primeiro jogo estava com dois amigos; Luis Roberto e Tinão.
    Só conseguimos ingresso pra numerada e pra nossa tristeza, só tinham torcedores dos maledetos.
    Ficamos em pé, atrás das cadeiras o jogo todo.
    Nunca vou esquecer um torcedor deles gritando em direção do campo no final do jogo "vocês irão ficar mais 16 anos na fila ".
    PQP que dia amargo.

    Pois bem, no outro final de semana era meu aniversário, 13 de Junho, e um grupo de amigos tinha alugado um sítio.
    Eu fiquei na dúvida entre o jogo e o sitio até quinta feira, mas o nervoso era tanto que decidi ir mo sítio pra me desligar de tudo.
    Como se isso fosse possível.

    Chegamos na sexta feira à noite e tínhamos que passar por dois riachos até o sítio, mas choveu tanto que tivemos que ficar na mata até amanhecer e a água baixar.
    Já comecei achar que tudo de errado tinha a ver com o jogo, PQP.
    Solução?
    Muita cerveja desde cedo.
    No sítio tinham amigos torcedores de todos os times.
    Durante a manhã, conheci uma linda garota e comecei a flertar.
    Não é que o Sol saiu e meu flerte deu certo e tudo começou a ficar ótimo.
    Pensei, pqp é hoje.
    Começou o jogo é a galera reunida na sala.
    Eu do lado de fora com minha bela garota , sendo inevitável ouvir o que estava acontecendo.
    Nisso, 1x0 pra nós, Zinho de pé direito, não aguentei e fomos pra sala.
    80% eram palmeirenses.
    A garota se sentou na mureta da janela e eu abraçado com ela e de costas para a televisão.
    Enfim, fiquei tão alucinado depois do jogo que gritei e bebi pelos 16 anos.
    Não sei como ela está comigo até hoje. Casamos.
    Domingo logo cedo chegaram dois amigos que tinham ido na final.O Luís Roberto, Tinão e mais outros torcedores soltando rojões e cantando o hino do Palmeiras a plenos pulmões. Continuamos a bebedeira até anoitecer.
    Inesquecível!
    Final de semana para colocar em um quadro.
    Até hoje me lembro de todos os detalhes, até o gol do Evair, depois só os fogos do domingo.
    Detalhe, não dormimos.
    Voltei pra casa campeão e com minha futura esposa.

    “Palestra, Palmeiras as duas bandeiras unidas estão;
    Palmeiras, Palestra é dia de festa no meu coração”.

    Assim como diz essa bela canção, também estamos unidos até hoje.

    Avanti Palestra!

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  22. 12 de junho de 1993
    Sérgio Porto

    Lembro desta data com muita alegria e emoção de nossa conquista do Paulistão em grande jogo que fizemos contra o Corinthians.
    Na semana anterior o primeiro jogo ( de dois) onde o Viola fez o único gol e saiu imitando um porco e a torcida gritando “ Chora porco imundo, quem tem Viola não precisa de Edmundo “.
    Passei a semana inteira ouvindo gozações dos amigos corintianos, porém muito confiante pelo timaço que tínhamos e muita motivação pelos ocorridos.
    No segundo e último jogo, assisti com amigos na arquibancada superior do Estádio do Morumbi, que estava lotado.
    E desde pequeno acostumado a levar meu pequeno rádio e ouvir a narração na voz do eterno Fiori Giglioti “ Abrem -se as cortinas e começa o espetáculo “.
    De fato um inesquecível jogo com muita comemoração na Cantina Speranza no bairro do Bixiga.
    Fora isso, as gozações duraram semanas aos nossos amigos corintianos.
    As imagens nos jornais retratam o grande jogo que fizemos.

    Avanti Palestra !

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  23. 12 de junho de 1993
    Jair Machia

    Eu trabalhava no banco Itaú naquela época.
    No primeiro jogo eu tinha ido no Jockey com a minha esposa!!!!
    E lá fiquei sabendo do resultado, pensei comigo; acabou!
    Naquele momento comentei com ela, corintiana;
    Vocês vão ser campeões de novo!
    Na semana que antecedeu o segundo jogo, decisivo, foi um sofrimento
    As gozações foram muitas por causa da nossa fila.
    Na segunda-feira, até achei que não dava mesmo pra virar o resultado.
    Com o passar dos dias, percebi que eles estavam de “salto alto”.
    Comecei a ficar tranquilo porque achava que com aquele gesto do Viola o Luxemburgo iria aproveitar e mexer com o brio dos jogadores.
    Comentei isso na sexta-feira pra todos os rivais, incluindo o maior deles; Devair.
    Previa um placar clássico de 3x0 e o responsável seria o Viola.
    No sábado sentei na poltrona bem sossegado, ao lado do meu sogro corintiano.
    Confesso que nunca assisti uma final tão tranquila como aquela.
    Conforme foi passando o tempo fui ficando mais confiante.
    Edmundo perdeu um gol feito.
    Quando o Zinho abriu o placar, tive certeza! Seremos campeões!
    E foi o que aconteceu. A mesma emoção de 74, talvez um pouco mais devido ao tempo que ficamos na fila.
    No fim só alegria. E na segunda-feira os amigos calados.
    Vieram até me cumprimentar pelo campeonato.
    Mas eles queriam mesmo era que o resultado fosse como contra a Inter de Limeira em 1986
    Só que não, ganhamos “deles”.

    Avanti Palestra!

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  24. São muitas saudades e boas lembranças daqueles tempos vitoriosos.

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