Neste momento conturbado da própria existência humana, com paralisação das atividades, vamos relembrar alguns confrontos entre o porco e o peixe. Já tivemos oportunidade de falar um pouco sobre estes confrontos no artigo de 17/10/17, vale rever.
É chamado de clássico da saudade. Um belo nome diante do que vemos, da saudade de tempos menos difíceis, da saudade quando sem esta globalização os problemas eram resolvidos nos próprios locais onde surgiam, saudades de um bom futebol.
O nome do clássico apareceu porque os dois times foram protagonistas no auge do futebol arte brasileiro, na década de 1960, quando os esquadrões eram comandados pelo Divino Ademir da Guia e pelo gênio Pelé.
O primeiro jogo entre eles foi em 3 de outubro de 1915, levaram vantagem, por sete a zero. Estávamos no nosso primeiro ano de vida.
Perdemos a primeira, mas na história temos 141 vitórias, 90 empates e 106 derrotas. E, além disso, aplicamos várias goleadas, com diferença de cinco ou mais gols:
• 20 de novembro de 1921: Palestra Itália 6x1 Santos
• 30 de março de 1924: Palestra Itália 6x1 Santos
• 11 de dezembro de 1932: Palestra Itália 8x0 Santos
• 8 de julho de 1934: Palestra Itália 5x0 Santos
• 21 de setembro de 1940: Santos 0x5 Palestra Itália
• 22 de janeiro de 1955: Palmeiras 5x1 Santos
• 29 de novembro de 1959: Palmeiras 5x1 Santos
• 31 de março de 1965: Palmeiras 7x1 Santos
• 12 de dezembro de 1965: Palmeiras 5x0 Santos
• 15 de fevereiro de 1976: Santos 0x5 Palmeiras
• 18 de novembro de 1979: Palmeiras 5x1 Santos
• 24 de março de 1996: Santos 0x6 Palmeiras
• 21 de setembro de 1997: Palmeiras 5x0 Santos
Sempre com grandes públicos, o maior foi em um Palmeiras 2x0 Santos, em 15/10/79, no Morumbi, com 123.318 pessoas, os jogos costumam ser técnicos, com gols, polêmicas e provocações.
Considerando os embates diretos entre os dois, em finais de campeonatos, temos três conquistas: a Copa do Brasil de 2015 e os Paulistas de 1928 e1959.
Um dado curioso: num empate por dois gols, tivemos um gol a nosso favor do árbitro Jose de Assis Aragão (vídeo no post de 2017), sendo que eu estava na arquibancada do Morumbi, bem atrás do gol deste lance. Foi mesmo muito diferente.
Vamos relembrar alguns jogos:
1. Palmeiras 6 x 0 Santos. A máquina de gols de 1996
O Palmeiras montou naquele ano um super time, já falamos sobre isso em alguns artigos recentes.
Sob comando de Luxemburgo o time, com fome de gols, marcou 102 e só perdeu uma partida, para o Guarani.
Naquele jogo, na Vila Belmiro, em 25/03/96, perante 14.687 pagantes, nossos craques deram um chocolate. Rivaldo aos 5 minutos, Cléber aos 17 e 24 no primeiro tempo e Cafu aos 14 do segundo, Djalminha aos 38 e novamente Rivaldo aos 41 construíram o impiedoso placar.
Atuamos com: Velloso; Cafu (Marco Osio), Sandro, Cléber (Cláudio) e Júnior (Elivélton); Galeano, Flávio Conceição, Djalminha e Rivaldo; Luizão e Muller. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
2. Palmeiras 5 x 0 Santos, no brasileirão
No ano seguinte, no Brasileirão de 79, outra sonora goleada, agora no nosso jardim suspenso. Os gols foram feitos por Alex, Oséas (2) e Viola (2).
Estiveram em campo: Velloso, Pimentel, Roque Jr., Agnaldo Liz, Júnior (Wagner); Rogério, Zinho, Alex (Eriberto), Galeano, Viola Oseas (Euller)
3. Palmeiras 2 x 1 Santos. A Copa do Brasil de 2015 é nossa!
Vencemos nosso primeiro título no Allianz de forma heroica, perante mais de 39.600 pessoas.
Após perdermos por um a zero, na Vila, vencíamos o segundo jogo por dois a zero, dois de Dudu (aos 11 e 39 do segundo tempo), o que nos daria o título, até que os 41 minutos do segundo tempo, Ricardo Oliveira descontou.
Tensão máxima, decisão por pênaltis e, aí, só de Fernando Prass.
Nosso ídolo pegou um e marcou o último gol pênalti. Foi nosso herói e pena que saiu daquela forma, sem uma mínima consideração e justa homenagem.
Os campeões foram: Fernando Prass, João Pedro, Jackson, Vitor Hugo e Zé Roberto; Matheus Sales, Arouca, Dudu, Robinho e Gabriel Jesus (Rafael Marques); Barrios (Cristaldo).
Seguem algumas fotos desse momento épico no Allianz em 2015:
É chamado de clássico da saudade. Um belo nome diante do que vemos, da saudade de tempos menos difíceis, da saudade quando sem esta globalização os problemas eram resolvidos nos próprios locais onde surgiam, saudades de um bom futebol.
O nome do clássico apareceu porque os dois times foram protagonistas no auge do futebol arte brasileiro, na década de 1960, quando os esquadrões eram comandados pelo Divino Ademir da Guia e pelo gênio Pelé.
O primeiro jogo entre eles foi em 3 de outubro de 1915, levaram vantagem, por sete a zero. Estávamos no nosso primeiro ano de vida.
Perdemos a primeira, mas na história temos 141 vitórias, 90 empates e 106 derrotas. E, além disso, aplicamos várias goleadas, com diferença de cinco ou mais gols:
• 20 de novembro de 1921: Palestra Itália 6x1 Santos
• 30 de março de 1924: Palestra Itália 6x1 Santos
• 11 de dezembro de 1932: Palestra Itália 8x0 Santos
• 8 de julho de 1934: Palestra Itália 5x0 Santos
• 21 de setembro de 1940: Santos 0x5 Palestra Itália
• 22 de janeiro de 1955: Palmeiras 5x1 Santos
• 29 de novembro de 1959: Palmeiras 5x1 Santos
• 31 de março de 1965: Palmeiras 7x1 Santos
• 12 de dezembro de 1965: Palmeiras 5x0 Santos
• 15 de fevereiro de 1976: Santos 0x5 Palmeiras
• 18 de novembro de 1979: Palmeiras 5x1 Santos
• 24 de março de 1996: Santos 0x6 Palmeiras
• 21 de setembro de 1997: Palmeiras 5x0 Santos
Sempre com grandes públicos, o maior foi em um Palmeiras 2x0 Santos, em 15/10/79, no Morumbi, com 123.318 pessoas, os jogos costumam ser técnicos, com gols, polêmicas e provocações.
Considerando os embates diretos entre os dois, em finais de campeonatos, temos três conquistas: a Copa do Brasil de 2015 e os Paulistas de 1928 e1959.
Um dado curioso: num empate por dois gols, tivemos um gol a nosso favor do árbitro Jose de Assis Aragão (vídeo no post de 2017), sendo que eu estava na arquibancada do Morumbi, bem atrás do gol deste lance. Foi mesmo muito diferente.
Vamos relembrar alguns jogos:
1. Palmeiras 6 x 0 Santos. A máquina de gols de 1996
O Palmeiras montou naquele ano um super time, já falamos sobre isso em alguns artigos recentes.
Sob comando de Luxemburgo o time, com fome de gols, marcou 102 e só perdeu uma partida, para o Guarani.
Naquele jogo, na Vila Belmiro, em 25/03/96, perante 14.687 pagantes, nossos craques deram um chocolate. Rivaldo aos 5 minutos, Cléber aos 17 e 24 no primeiro tempo e Cafu aos 14 do segundo, Djalminha aos 38 e novamente Rivaldo aos 41 construíram o impiedoso placar.
Atuamos com: Velloso; Cafu (Marco Osio), Sandro, Cléber (Cláudio) e Júnior (Elivélton); Galeano, Flávio Conceição, Djalminha e Rivaldo; Luizão e Muller. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
2. Palmeiras 5 x 0 Santos, no brasileirão
No ano seguinte, no Brasileirão de 79, outra sonora goleada, agora no nosso jardim suspenso. Os gols foram feitos por Alex, Oséas (2) e Viola (2).
Estiveram em campo: Velloso, Pimentel, Roque Jr., Agnaldo Liz, Júnior (Wagner); Rogério, Zinho, Alex (Eriberto), Galeano, Viola Oseas (Euller)
3. Palmeiras 2 x 1 Santos. A Copa do Brasil de 2015 é nossa!
Vencemos nosso primeiro título no Allianz de forma heroica, perante mais de 39.600 pessoas.
Após perdermos por um a zero, na Vila, vencíamos o segundo jogo por dois a zero, dois de Dudu (aos 11 e 39 do segundo tempo), o que nos daria o título, até que os 41 minutos do segundo tempo, Ricardo Oliveira descontou.
Tensão máxima, decisão por pênaltis e, aí, só de Fernando Prass.
Nosso ídolo pegou um e marcou o último gol pênalti. Foi nosso herói e pena que saiu daquela forma, sem uma mínima consideração e justa homenagem.
Os campeões foram: Fernando Prass, João Pedro, Jackson, Vitor Hugo e Zé Roberto; Matheus Sales, Arouca, Dudu, Robinho e Gabriel Jesus (Rafael Marques); Barrios (Cristaldo).
Seguem algumas fotos desse momento épico no Allianz em 2015:
Que bacana!! Muitos bons momentos que haviamos esquecido. Parabéns.
ResponderExcluirAmanhcere neste domingo, sem futebol foi uma benção rever estes gol e nossa história.
ResponderExcluirBom dia, sou da velha guarda e digo que o Santos foi o time que mais bem nos enfrentou. Teve grandes fases, com Pelé e Cia. Mesmo assim nosso Palmeiras sempre enfrentava de igual para igual e vencemos muitas vezes. Bons tempo de um futebol de classe, com o Divino e o Rei. Jorge
ResponderExcluirNossa...nem me lembrava mais destas verdadeiras obras de arte e de talento...Muito legal.
ResponderExcluirA história do Palmeiras é mesmo de muito sucesso, muita glória e este espaço vem para nos relembrar isso. Parabéns pela iniciativa.
ResponderExcluirEu fico de olho sempre que sai artigo novo e confesso que tenho preguiça de comentar.
Abraços do J. Lemos
Bom dia amigos.
ResponderExcluirEstou postando vários artigos nestes tempos de isolamento social para ajudar a passar o tempo de todos e rememorar nossos feitos. Foram muitos.
J. Lemos, obrigao por nos prestigiar, mas não tenha preguiça. É muito fácil comentar e é importante ouvir nossos amigos.
PREPAREM-SE TERÇA FEIRA VIRÁ UM DESAFIO PARA TODOS VOCES. VAMOS FAZER UMA PESQUISA. FIQUE ATENTO.
BOM DOMINGO.
Neste domingo chuvoso foi bastante legal rever estes vídeos e um pouco de nossa história.
ResponderExcluirÉ isso aí conselheiro. Muito bom o artigo.
ResponderExcluirEstávamos no Allianz eu e meu filho no dia que Prass brilhou e levamos mais uma taça.
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