quinta-feira, 9 de novembro de 2017

ARTIGO - NOVEMBRO/2017 - O JUSTO SENTIMENTO DE TRISTEZA, FRUSTRAÇÃO E DE INDIGNAÇÃO DO TORCEDOR. HORA DE COBRAR RESPONSABILIDADE E ATITUDE. NÃO VAMOS ERRAR MAIS UMA VEZ.


Tantos foram os comentários ao artigo sobre a derrota de domingo, todos eles pertinentes e fundamentos, que entendi por bem escrever mais um texto sobre este ano catastrófico do futebol profissional. Já vinha preparando, mas depois do vexame desta noite, não dá para deixar de colocar no ar imediatamente.

Além dos inúmeros comentaristas anônimos, Fábio Screnci, David Zuim Jr, Paulo Roma e Rodrigo Ribeiro foram certeiros em suas posições e nos questionamentos que, como já disse, todos nós palmeirenses queremos saber. Mais que isso, tínhamos receio que pudesse vir a acontecer. 

Resumindo, penso que três foram os fatores para o desastre:

1. Contratações sem medidas – no meu modo de ver e tenho repetido isso, o clube passa por uma fase atípica, na qual o importante parece não ser o critério técnico, mas a grife, ou seja, ter um elenco badalado, caro, mas que atraia a atenção da mídia e da torcida. Muito disso é decorrência da ação dos patrocinadores que estão investindo milhões por alguma razão, que pode ser econômica, política ou ambas. Essa situação é cômoda para os dirigentes, pois não há preocupação financeira. É certo que o clube vem reduzindo suas dívidas e vai estar bem situado em 2018, mas poderia ser muito mais, não tivéssemos tantas trapalhadas nas contratações.

2. Critérios de escolha dos atletas. Pelo que se nota, neste ano, o critério foi “nenhum”, pois, de sã consciência, os nomes contratados, em sua esmagadora maioria, sequer podem compor nosso elenco. Não vou aqui citar nomes, porque conhecidos de todos e podemos correr o risco de esquecer “algum craque”. O problema é que a falta de critério técnico pode estar aliada à questão financeira com agentes e isso é ruim ao clube. Não se pode ficar refém de agentes, muito menos de um ou dois somente.

3. Planejamento. Por mais que se diga que o planejamento foi correto ele foi, no mínimo, de altíssimo risco ao se apostar em um técnico inexperiente, após a conquista do título de 2016 e uma grande expectativa para 2017. Esta mudança implicou em alguma reformulação no elenco e vinda de atletas a pedido do treinador e, quiçá, para suprir a “grife” necessária. Ele foi mal, não teve outra chance; no desespero trouxeram CUCA de volta que viu a fragilidade do elenco e pediu novas contratações, também falhas. Ele também sucumbiu e, agora, temos elenco inchado, desacreditado e com sinais de corrosão no relacionamento. 

Desde o início do ano eu vinha alertando neste site sobre os riscos desta tática de formação do elenco. Já em 12/1/17, postei o artigo chamado: ARTIGO - JANEIRO/2017 - OS GRANDES DESAFIOS PARA 2017, e nele deixei expresso esta passagem: 

“O ano de 2017 já começou. O Palmeiras terá três grandes desafios neste período. 1 - No futebol. 

O time está sendo remontado, já foram oito contratações e outro tanto de dispensas. Houve certa alteração do perfil dos jogadores: trocam-se promessas (da base ou contratados) e são incorporados jogadores já mais maduros e com características bem definidas. Principalmente com Michel Bastos, Felipe Melo, Guerra e William demonstram que a opção foi por um time mais encardido e com personalidade. 

Isso tem sua utilidade, mas não podemos esquecer que o passado recente de alguns deles talvez não recomendasse as contratações. Além disso, já passaram dos trinta e poucos anos e foram feitos contratos de longa duração. Já tivemos experiências recentes que não deram certo neste modelo (Arouca, Rafa Marques, Barrios, Claiton Xavier...).

Além deles foram feitas contratações questionáveis, a pedido do técnico, e também já tivemos problemas com isso (Gareca, Osvaldo de Oliveira e Marcelo Oliveira: Mouche, Tóbio, João Paulo, Giroto, Rodrigo, Felipe Gabriel, Ryder, Régis, Roger Carvalho, Leandro Almeida, Aranha, etc. etc.), até por influência exagerada de um único empresário.

Não há dúvida que há um certo risco, espero que tenha sido calculado. Tomara que tudo dê certo, mas o técnico terá trabalho e dificuldades para controlar o vestiário. Se conseguir e o grupo “der liga” e permanecer unido por toda a longa temporada, as chances de êxito nas competições são grandes. Esse foi o diferencial no ano passado.

O Palmeiras já estava estruturado para seguir outro caminho, investindo mais em qualidade, aproveitando melhor as receitas e gastando de forma ordenada, além de integrar melhor a base. 

Deveria projetar um futuro a longo prazo e não se fixar apenas em um campeonato (Libertadores). Se a cada ano formos promover grandes reformas, perderemos o conjunto e identidade, além de dinheiro. O que se vê é, aparentemente, o inverso, em busca de sucesso apenas a curto prazo e com jogadores bem rodados.

Esse erro já foi cometido por vários outros clubes. A nova direção do Palmeiras precisa se acautelar e estar atenta a isso.”

Não sou adivinhador ou vidente. Futebol é realidade, é comparação é estatística.

Incrível, ainda, como estes “erros” não são privilégio da atual gestão. Em 31/12/15 postei um artigo intitulado: ARTIGO - DEZEMBRO/2015 - CONTRATAÇÕES DOS ÚLTIMOS ANOS. ANÁLISE DO CUSTO BENEFÍCIO. O FUTURO DO CLUBE. Nele foram relatadas todas as 32 contratações do Palmeiras entre 2013 e 2015, umas estapafúrdias, como Ryder, Rodolfo, Weldinho, Leandro Almeida, Aranha, Felipe Gabriel, etc. Também já tinha feito comentários sobre as primeiras barbaridades de Alexandre Mattos para 2016: Vagner, Roger Carvalho, Rodrigo, Regis, Erick e, para arrematar afirmei:

“O PALMEIRAS tem uma oportunidade ímpar (e talvez única em médio prazo) de se tornar uma potência e passar a poder conquistar (ou brigar em igualdade de condições) títulos de tudo que disputar. Basta um pouco mais de planejamento, de mais cautela, de mais equilíbrio, de mais controle e, principalmente, diálogo.

É isso que se precisa buscar!

Não basta ter profissionais contratados e achar que tudo que fazem está bom. A palavra de um só nem sempre é a mais sábia, seja do diretor ou do técnico. Sempre há o que melhorar. 

O profissionalismo há de se instalar de forma definitiva na cultura de administração do clube e isso passa, necessariamente, por cada ação a ser realizada, na busca de dados confiáveis e completos, troca de informações entre setores, departamentos e profissionais e uma definição que exprima o melhor para o clube. Nesse ponto tenho certeza que temos muito que avançar.

Além disso, neste momento, a base precisa ser mais prestigiada, seja com utilização, ou com empréstimos monitorados, para que no retorno não venham com mais vícios que virtudes. Os exemplos desse ano foram claros: Mateus Sales é muito melhor que Giroto e Amaral juntos e só teve chance depois de muita insistência com estes; Gabriel Jesus dá de dez a zero em Mouche, Alecsandro, Kelvin e demorou para ser utilizado. Na lateral direita os dois garotos João Pedro e Lucas Taylor mostraram muito mais que João Paulo (esquerdo). Na zaga os que estiveram este ano e os que voltaram de empréstimo não são piores que os contratados Vitor Ramos, Leandro Almeida e Roger Carvalho. Enfim, o que se deve exigir é que os garotos tenham a mesma igualdade de condições que os contratados.

Inacreditável como estes vícios e tristes constatações se repetem agora em 2017, ou seja, os dirigentes não aprenderam nada com os erros e em vez de buscar aperfeiçoar as coisas, repetem estratégias.

Existem dois outros fatores essenciais, ainda, a meu ver: profissionalismo e Comando. Creio que estas sejam as duas palavras mágicas que resumem o fracasso deste ano. Comando significa que a palavra final é sempre do Presidente e, para tomá-la, ele deve se cercar de dados concretos, substanciosos sobre cada contratação/dispensa. O Diretor remunerado – e profissionalismo passa muito além disso - tem que ter cabeça no lugar e efetuar contratações que se encaixem no clube: aspecto técnico, tático, emocional e financeiro. O clube, neste ano, primou em contratar tudo que era inadequado ou não recomendado, basta ver o histórico dos jogadores. 

Só para não me alongar: quais razões técnicas – na carreira dos jogadores de ataque - justificaram suas contratações? Foram quatro. Não basta ver só o que foi feito no ano passado, especialmente porque jogadores já com idade entre 24 e 29 anos, com uma carreira nas costas que deve ser considerada (lesões, cartões, etc.); carreiras estas, em verdade, pouco expressivas. Basta irmos atrás dos dados estatísticos deles. Mas, para não ficar só no ataque: os zagueiros contratados para este ano e já para 2018, são sofríveis. 

Para ilustrar, vamos ver alguns dados das carreiras dos atacantes contratados, segundo dados do site https://pt.wikipedia.org

Deyverson, entre 2011 e 2016 (antes de vir ao Palmeiras) jogou 173 vezes, anotando 56 gols, uma média de um gol a cada três partidas ou 0,3 por jogo. Pior que isso, nas temporadas 2015/2017 a média de gols foi ainda pior, 0,20 e 0,18, respectivamente, ou seja, uma total descendência da carreira já pouco brilhante, com passagens pelo Mangaratibense, Benfica B, Belenenses, Koln, Levante, Alavés. Muito pouco para um atleta de 26 anos.

Borja, por sua vez, de 2011 até a chegada ao clube, fez 215 jogos e anotou 76 gols, média de 0,35 gol/jogo. Aqui piorou a média.

Keno, desde 2009 até 2016, fez 170 jogos e anotou 45 tentos, ou seja, média de 0,26 gol/por jogo.

William Bigode, iniciou a carreira em 2004 e, até sua chegada ao clube, fez 379 jogos e marcou 94 gols, com média de 0,24.

Antes destas contratações – todas na era Mattos, o clube teve atacantes como Gabriel Jesus (110 jogos e 44 gols, média 0,4), Henrique Dourado (38 jogos e 18 gols, média de 0,47), Cristaldo, com média de 0,29 gols/jogo (303 e 89) e Barrios, artilheiro em toda carreira (média de 0,44 gols/jogo) sendo que no Palmeiras a sua média foi de 0,29 (13 gols em 44 jogos) e, agora no Grêmio, já fez 18 gols em 39 jogos (média de 0,46). 

Ou seja, salvo Borja, todos os contratados neste ano tiveram em suas carreiras média de gols muito próximas aos atacantes de anos atrás. Nem ousaria me referir ao matador Evair que, no Palmeiras, atingiu a média de 0,52 gol/jogo.

Se formos comparar custo benefício, basta ver que o centroavante do nosso adversário de domingo, com 30 anos, tem uma media de gols (até 2016) de 0,32 por jogo (539 e 173), superior à dos contratados neste ano. Além disso, o centroavante do São Paulo também tinha uma média de gols na carreira, até este ano, de 0,33 gols/jogo (354 e 11).

Mas, a pergunta que ninguém consegue responder: por que desembolsar dezenas de milhões de reais por estes centroavantes?

A explicação que encontro é: falta comando e profissionalismo, de se exigir um escalte completo e minucioso dos pretensos interessados. Não pode ser, como se diz, “no vai da valsa” ou “no embalo”, o técnico pediu, o empresário facilitou e ... pimba..., alguém faz o cheque. Isso, reiteradamente, nos levou ao quadro de hoje: elenco inchado e sem qualidade suficiente para chegar nem perto de nenhum dos quatro títulos que disputou (Paulista, Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores).

O caso é mesmo de repensar a carta branca dada aos “profissionais contratados”.

Neste tópico há um outro fator que entendo relevante. A verdade sucumbiu ao dinheiro. Há confusão entre patrocínio e política, tudo a partir de um erro grave. Possibilitou-se a reversão da data de ingresso de associada ao clube sem nenhum lastro documental. Baseou-se numa declaração de ex-presidente, sem nenhum poder ou autonomia administrativa para tal, e houve conivência do presidente atual, como isso hoje há um grande imbróglio. Rasgaram o estatuto e, afirmo, a dignidade e independência do clube.

Vamos falar, agora, um pouco do trabalho na base. O clube alardeia pelos quatro cantos que revoluciona o trabalho da base. O chamado Centro de Formação do Atletas (CFA). Creio mesmo que está bem melhor, com condições, estrutura de treinamento, técnico, familiar, etc. e esse é o caminho seguro do clube. Mas para que tudo isso se o importante é investir em “monstros sagrados”? Como bem ponderou o Roma, os gastos são elevados. De acordo com a previsão orçamentária para 2017 a despesa seria de R$ 11.352.000,00, sem receita alguma.

Ora, se temos todos estes gastos ano a ano (em 2016 foi de R$ 11.982.000,00) e não aproveitamos ninguém, pergunto se vale a pena.

Por mais fracos que fossem os jovens atletas, muitos deles estão anos luz à frente dos atuais contratados, a peso de ouro. Quem viu as partidas de Mateus Sales, Gabriel Dias, João Pedro, Vitor Luiz, Lucas Taylor e alguns outros, não pode se contentar em ver hoje os atletas que estão em seus lugares. Foram momentos de pressão, para não cair em 2014 e na final da Copa do Brasil de 2015 e os meninos se saíram bem. Por certo que Mateus Sales daria uma proteção muito melhor à zaga que Bruno Henrique; que tanto João Pedro como Vitor Luiz efetuariam cruzamentos melhores que Egídio ou Myke.

E o caso Vitinho, cedido com preço baixo para o Barcelona B, cerca de quinze milhões de euros (http://espn.uol.com.br). O próprio preço da venda de Jesus (R$ 121 milhões) não foi esta maravilha, quando vemos o tal de Vinicius Jr. ser negociado por 45 milhões de euros, sem nunca ter se firmado no time principal ou na seleção.

Mas, como eu disse, em resumo, a sede por holofotes, a grife, prevaleceu nesta montagem do time e o afã de conseguir caixa nos leva a negócios como estes.

Comparação com os adversários.

A prova de que dinheiro não é tudo e que mais vale planejamento, está no contraste de gastos e de resultados com o nosso arquirrival.

A receita deles, para este ano, estava prevista em R$ 279 milhões e as despesas em R$ 213 milhões (https://www.meutimao.com.br).

A nossa foi prevista em R$ 316.460.550,00, mas que em setembro já estava em R$ 365.413.100,00 (com projeção para perto de 500 milhões) com despesas realizadas de R$ 311.882,997,00 (dados do site do clube).

Qual o resultado técnico: adversário com dois títulos e nós nem passamos perto de nenhum.

Repetição de erros para 2018. Com preocupação, pelo investimento, vejo as notícias sobre o forte interesse em Lucas Lima, dos Santos. Mais um investimento com grife e de risco.

Lucas Lima é um bom jogador, somente isso. Sua carreira isso demonstra, pois, aos 27 anos, atuou em 307 jogos, marcou 36 gols (média de 0,11 por jogo) e concedeu 50 assistências (média de 0,16/jogo).

Impressiona, no entanto, a curva descendente de sua carreira, com dados do campeonato brasileiro, somente:

· 2014 – 35 jogos, três gols e 5 assistências
· 2015 – 31 jogos, quatro gols e 5 assistências
· 2016 – 25 jogos, dois gols e quatro assistências.
· 2017 – fato curioso é que em 18 partidas tomou 11 cartões amarelos.

Em contrapartida, temos um meia habilidoso, Arthur, da base, que está emprestado ao Londrina. Ele marcou 7 gols e deu 10 assistências (mais que D’Alessandro, com 5 gols e 10 assistências). Terá ele alguma chance?

Ou seja, tomara que esteja errado, mas tudo caminha para mais um ano turbulento, com jogadores de personalidade forte, mas sem liderança efetiva para os jogos, e sem união necessária para conquista de títulos.

27 comentários:

  1. Jogadores,comissão técnica e presidente vocês representam a vergonha de 18 milhões de palmeirenses ,o principal culpado pelo título do curintia sao esses caras que representam a SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS,um elenco que que no começo do aano chegou a ter até 3 jogadores por posição conseguiu perder um campeonato de 38 rodadas para um elenco de 12,13 jogadores ,se fosse em um campeonato de mata-mata daria até para aceitar uma desculpa de ter feito duas partidas má e acabou sendo eliminado ,mas fazer um campeonato de 38 partidas má isso é inadimissivel,hoje eu e milhões de palmeirenses sentimos vergonha do que vocês conseguiram fazer com o PALMEIRAS esse ano.
    Faxina no elenco,muito dinheiro e pouco futebol !!!!

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  2. Colocou o dedo na ferida. Objetivo e certeiro.

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  3. Basta de covardes e aproveitadores. Pobre palmeiras.

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  4. TITANIC-PALMEIRAS

    O PALMEIRAS foi um navio de torcedores alviverdes operado pela FAM (Faculdade das Américas) e construído pelos estaleiros da CREFISA na Rua Palestra Itália, 214....
    Projetado pelos engenheiros navais Maurício Galiotte e Alexandre Mattos, sua construção começou em janeiro de 2017 e foi lançado ao mar no Campeonato Paulista em 05/02/2017 no jogo PALMEIRAS 1x0 Botafogo de Ribeirão Preto. O PALMEIRAS foi pensado para ser o navio mais luxuoso e mais campeão da sua época, gerando lendas que era supostamente "inafundável"...
    Ele colidiu em sua trajetória, com vários icebergs...
    PONTE PRETA (Campeonato Paulista)
    CRUZEIRO (Copa do Brasil)
    BARCELONA DE GUAYAQUIL (Libertadores)
    Afundou na noite desta quarta-feira (08/11/17) com mais de 30 jogadores do elenco a bordo, sendo um dos maiores desastres de toda a sua história de conquistas...
    Seu naufrágio destacou vários pontos fracos de seu projeto... Deficiências táticas e técnicas... Contratações de jogadores que fracassaram... E falhas de arbitragens...
    Uma equipe chefiada por Leila Pinheiro deverá resgatar das profundezas os destroços do navio, substituir peças velhas e sem possibilidades de reciclagem, e reconstruir o navio com novas peças, podendo até utilizar peças originais da base...
    E la nave va...

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  5. Palmeirenses, bom dia (?):
    Fleury, vou ser insistente : VOCÊ é o melhor, um dos poucos, talvez o único, Conselheiro do PALMEIRAS que não está preocupado em ter apenas uma "carteirinha", mas sofre com esses desmandos de nossa diretoria.
    O seu texto é completo. Nenhuma virgula a ser acrescida.
    Apenas um pedido e uma sugestão : tem como esse artigo chegar às mãos do nosso presidente M. Gagliotti, para que ele tome conhecimento dessa análise perfeita que você fez ?
    Seria muito interessante que ele e o Alexandre Mattos soubessem que existem palmeirenses que estão vendo as barbaridades cometidas por dirigentes contratados.
    Eu nem lembrava mais que um tal de Ryder (coisa semelhante ao Deyverson) um dia vestiu a camisa do PALMEIRAS.
    Insisto, faça esse texto chegar às mãos do Gagliotti e do Alexandre Mattos.
    Abraço
    Roma

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  6. Ontem foi o jogo que marcou a completa falta de organização, comando e técnica de alguns jogadores que não podem mais vestir a nossa camisa. O Valentin jogou nas costas de um garoto a responsabilidade de um jogo chave. O Guedes, Egidio, Juninho, Erick e Bruno Henrique não tem condições técnicas pra continuar. Pra piorar, Tche Tche e Guedes preocupados em descolorir seus cabelos numa reta decisiva do campeonato. E o futebol? Jogamos contra 10 no segundo tempo e não criamos nada sobre um time que estava na zona de rebaixamento. Os Europeus estão comprando nossos jogadores jovens da base e em contrapartida nós estamos trazendo de volta jogadores "consagrados", medíocres e pagando comissões aos seus agentes. Onde estão o presidente Galiote e o Diretor de futebol Alexandre Mattos. Eles nos devem explicações. Estão gastando mal o NOSSO dinheiro. Vamos aos jogos, temos o Avanti, compramos produtos e esse dinheiro (NOSSO) eles estão jogando fora. Numa empresa seriam demitidos e impugnados de continuarem em seus quadros. Muito boa a sua matéria, Roberto Fleury. Parabéns, multipliquei nas redes sociais.

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  7. Roberto, bom texto.

    Por favor, vocês conselheiros tem de cobrar o presidente e diretoria diretamente. A impressão nossa, de quem está de fora, é que "o Piloto Sumiu". Sem noticias, nada. Nos piores desmandos de arbitragem, coisas estranhíssimas acontecendo em sequencia (ontem a noite, mais um gol nosso mal anulado), silêncio total do mandante, é um absurdo. Como o time e elenco podem se manter motivados, se o proprio clube não dá sinais de combater as injustiças que vemos em campo?

    O clube precisa urgentemente ter mais representatividade na CBF, comissão de arbitragem, seja o que for. É revoltante, chego a pensar em cancelar titulo de sócio, deixar de acompanhar futebol, porque as coisas parecem tão sujas e injustas, que tem me causado mais uma fonte de stress além do que já vivemos no dia a dia (já sofremos ao ver essas mesmas coisas no plano geral do Brasil corrupto).

    Sendo unico candidato na ultima eleição, votei no Mauricio até confiando na indicação dele que veio do próprio PN (que também cometeu muitos erros, mas ao final se tornou mais "cascudo" a ponto de valer muito sua indicação). Infelizmente, arrependido do meu voto. Espero muito que outras forças dentro do Palmeiras tragam um candidato viavel para a proxima eleição, pelo menos para concorrer de forma competitiva, ser uma alternativa de voto ou ate mesmo ser uma sombra para fazer o Mauricio se incomodar e ter um incentivo a melhorar sua gestão. Preciso ter uma alternativa de voto como sócio, ou serei um voto nulo a mais. Sem isso é a perda total de esperança, até cancelamento do titulo de sócio, que só adquiri com o proposito de poder votar, dado que nao usufruo do clube.

    É isso, estamos desiludidos.
    Abs
    Marcelo

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  8. ROBERTO, bom dia...
    excelente o artigo, contudo se me permite tenho algumas pequenas ressalvas.

    DOS CRITÉRIOS DA ESCOLHA DOS ATLETAS
    para este capítulo vale a lembrança de que Paulo Nobre, em seu primeiro mandato, também fez escolhas que resultaram em contratações sofríveis. Relembrar tal fato, por óbvio, não isenta nosso atual Mandatário, mas nos obriga a refletir acerca do imponderável (e o menino JESUS foi algo imponderável), eis que este ano, claro está, que a sorte não está ao nosso lado...

    Discordo das análises quanto a performance de alguns atletas, especialmente no tocante aos nomes de WILLIAM e KENO (incluo ROGER GUEDES não citado por ser da gestão Nobre). Foram ótimas contratações e se encaixaram perfeitamente. Nem sempre o profissional amdurece cedo - caso do KENO e do ROGER. Já WILLIAM sempre brilhou onde jogou e, a meu ver, nada precisa provar.

    DA COMPARAÇÃO COM OS ADVERSÁRIOS
    com o respeito devido, nenhum deles fez qualquer planejamento !

    Quanto ao "nosso arquirival" (SIC!), todo o sucesso tem por base o imponderável (sorte e arbitragem). Sua estratégia esportiva é terrivel, medrosa e medonha. Contudo tem um ótimo lateral - Arana, mas que não tenho certeza se sua forma de jogar não seria criticada pelos lados do Palestra Itália.

    Por sua vez, no tocante ao contraste e gastos / resultados, todos sabemos que, em chegando a "lava a jato" pelos lados do Itaquerão, muita verdades surgirão (ou surgiriam) ... bastará o i. Sr. Nusman prestar depoimento sincero acerca da olimpíada no Brasil...

    DA SUCUMBÊNCIA DA VERDADE
    Este o ponto crucial ! E você está corretissimo. Durante o ano de 2018 e principalmente quanto ao biênio 2019/2020 precisaremos não só resgatar a dignidade e independência do clube - pois poder financeiro teremos -, mas sim eliminar, extinguir e definitivamente dizimar as sombras políticas e seus conluios que pairam sobre a SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS.

    cordialamente
    grande abrço
    JOSÉ CAIADO NETO

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  9. muito bem colocado, acredito que pela maioria consciente, abs

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  10. Parabéns.
    Estamos nos sentindo LIXO.
    Fico com vergonha de falar sobre o assunto.
    Obrigado

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  11. Caro Dr. Roberto.

    Perfeito. Parabéns

    Flávio

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  12. Roberto,

    Concordo com você.
    Até pouco tempo atrás eu lia que o clube se afundava em dívidas.
    Agora sobra dinheiro, mas falta "planejamento".
    Eu gostaria de saber quem é o empresário de cada jogador.
    Muito se fala que um empresário específico coloca muitos jogadores no time.
    Sem falar que os esportes amadores estão em estado sofrível. Quando não foram descontinuados, como o tradicional basquete.

    Atenciosamente,

    Fábio.

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  13. Caros amigos é com profunda tristeza que escrevi o artigo, pois estaria muito mais feliz – todos nós – se tivesse errado o prognóstico que venho fazendo há tempos.

    Os Palmeirenses estão entendendo e compreendendo a situação que é grave, pois pode enfiar o clube num problema sério, quando acabar esta “lua de mel com o dinheiro”. Não estamos nos preservando e preparando para isso.

    É inacreditável, como lembrado pelo Luiz, que um elenco caro, com mais de 35 jogadores, tenha sucumbido em todos os campeonatos, e no brasileiro para um grupo pequeno, mas aguerrido que colocou na cabeça: não somos os melhores, mas vamos lutar. Nós, ao reverso, pensamos: já conseguimos tudo.

    Não existe união, esquema, determinação e vontade.

    Fábio, você tem razão quando afirma que o técnico foi, diria eu, covarde, ao por na fogueira um menino que pode ter futuro, quando já perdido o jogo. Por que não colocou de saída? Por que insistiu com esquema e jogadores que nada renderam quatro dias antes. Os mesmos problemas defensivos, uma peneira.

    Não posso dizer que o virtual campeão tenha se planejado, amigo Caiado. Mas constatou-se que deu certo e não pela aparição de um milagreiro, mas sim do conjunto, da harmonia, da sensibilidade do treinador. O grupo deles é mediano, mas compensa com determinação. Não jogam para dar espetáculo, mas para vencer. O técnico, cônscio do seu potencial, atua de acordo com as condições e isso ficou claro no domingo. Tiveram sorte, sim. Tiveram ajuda dos juízes, sim, mas não se pode ignorar que tinham um foco e objetivo. E, assim, mesmo com possíveis fraudes e toda turbulência se blindaram e se fecharam.

    Amigo Roma, com certeza toda a questão chegará às mãos dos responsáveis. Mostrar a realidade é o que se pode fazer no momento para se evitar o pior depois.

    Caro Caiado, quando eu fiz referência aos jogadores do ataque contratados foi só para mostrar que não tivemos benefícios em relação a um passado recente. Temos jogadores como Keno e William que tem alguma qualidade, mas que não podem ser os depositários de nossas esperanças em títulos.

    É verdade que Paulo Nobre, em 2013 e 2104, adquiriu jogadores horríveis, com Brunoro, mas a realidade financeira do clube era outra. Vínhamos de duas gestões complicadas, sem casa, sem patrocinador, etc.

    Em 2015, já com Mattos, seguiram-se contratações estapafúrdias e só não estourou antes por conta de um título em 2015 e outro em 2016. A alegria da vitória deixava o espírito crítico um pouco de lado. Ou vamos nos esquecer de Leandro Almeida, Aranha, João Paulo, Victor Ramos, Regis, Vagner, Roger Carvalho, Fellype Gabriel, Ryder... por exemplo.
    Agora em 2017, com todas as possibilidades nas mãos, e só dependendo da inteligência e planejamento das contratações, pois dinheiro existia, viu-se a real capacidade técnica dos dirigentes.

    Mattos, desde que assumiu o clube (janeiro/15), segundo site uol.com.br, contratou 45 jogadores, contando Felipe Melo como o último e, se depois dele, ainda vieram Bruno Henrique, Myke, Juninho e Deyverson temos 49 jogadores, mais de quatro times. É muito e um resultado baixo.

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  14. seguindo o raciocínio...

    No futebol estamos à mercê do imponderável, mas impossível que tudo tenha sido feito de forma incorreta. Às vezes você faz a aposta em um ou outro jovem promissor e se dá mal, ou aposta num veterano e se dá bem ou não. Mas o Palmeiras vem apostando mal na escolha das promessas e pior nos veteranos, só alguns exemplos: Rodrigo, volante, Giroto, volante, Alecssandro, atacante, Rodolfo, atacante, Ryder Matos, atacante, Michel Bastos, meia, Claiton Xavier, etc. etc. E, para piorar, os mais veteranos de todos Zé Roberto e Dracena sentiram o passar dos anos e os esquemas mirabolantes dos técnicos.

    Temos um sem número de zagueiros: Mina, Luan, Dracena, Juninho, Antonio Carlos: porque nenhuma dupla consegue se entrosar e diminuir o número de gols sofridos? Falta treinamento, falta qualidade ou faltam bons laterais, bons volantes, um esquema de proteção...

    Tomamos dois gols do campeão da Copa do Brasil, razoável; três do líder, “normal”, mas três do time que estava na zona de rebaixamento, isso não pode ser considerado normal.

    O Palmeiras merece que não o abandonemos e que façamos ele se reestruturar. Nada de desânimo, mas sim de mostrar força na assembleia geral, para mostrar que o sócio não é simples espectador, mas quer ser o ator principal deste clube e eliminar, como se disse, os que se usufruem dele e não querem mudanças.


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  15. Para encerrar: nós que somos sócios e amamos o clube - que é nosso, temos que, em nome dos quase vinte milhões de torcedores espalhados no mundo, exigir respeito de todos e responsabilidade no trato das coisas do clube. Observei agora que, somente nestes nove dias de novembro, tivemos quase cem acessos ao site vindos dos E.U.A, 53 da Rússia, dezenas de França, Irlanda, Espanha, além de outros da Alemanha, Ucrânia, Polônia, Bélgica, Egito e Portugal. E ainda 2.400 acessos do Brasil. É a força da torcida.

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  16. Uma vergonha esse time...não dá pra entender!!! Time sem esquema tático, jogadores sem vontade!!! Time mal escalado pelo treinador!!! Tem que mandar qse todos embora!!!

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  17. Aplauso a todos que se manifestarem.

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  18. Roberto
    Bom dia
    Parece que nossa sina de palmeirense está longe de acabar pois o que vemos e sentimos é péssimo.
    Nossos atletas não têm coragem não têm aguerrimento, fazem as coisas como se fosse tudo certo tem jogadores que, não entram em time da minha rua, e no Palmeiras não saem do time de cima, parece uma doença mas continua lá
    e cometendo gafes absurdas; entram alguns elementos novos mas são muito piores e não têm a mínima condição de vestir o univ
    forme alvi verde
    Vamos torcer para que esse ano termine logo para que nossa esperança em 2018 seja mais sólida e se concretize pois até agora foi uma catástrofe e ninguém paga por isso a não ser nos torcedores
    Saudações alvi verdes

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  19. Bom dia Roberto!

    Como vai?

    E o que deixa pasmo, é ver a indiferença da diretoria frente aos constantes e já tradicionais abusos da arbitragem contra nós.

    O elenco é limitado sim. Algumas laranjas podres ajudam a conturbar ainda mais o ambiente.

    É sabido que existem lideranças negativas no grupo. O Felipe Melo, por exemplo, não têm o mínimo dom de me enganar. Não serva para nosso Palmeiras e "ponto". Assim não é necessário me estender e descrever aqui um "rosário" de razões.

    Mas com tudo isso, é inaceitável a passividade e indiferença da diretoria.

    E que não venham com a conversinha já cantada em "verso e prosa", que "as manifestações de repúdio estão sim, sendo feitas e que os microfones da imprensa não é lugar para discutir arbitragens".

    Quem acredita nisso???

    Abraços,

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  20. Hoje mais uma demonstração de falta de comando. O técnico que vem escalando pessimamente o Palmeiras, se junta ao grupo de jogadores pra manifestar união. Ora, com salários altos e em dia, contando com a melhor estrutura de trabalho para treinamento, Arena, torcida presente, nem era preciso essa exibição. Os problemas são as péssimas e duvidosas contratações, rasgando o "NOSSO" dinheiro. A tática frágil utilizada pelo Valentim adiantando a zaga e tomando 3 gols no primeiro tempo nos dois últimos jogos e os jogadores que ele vem insistindo em escalar como; Juninho, Egídio, Bruno Henrique, Deyverson, Roger Guedes. E ainda pior é o "desaparecimento" dos principais responsáveis, Presidente Galiote e Diretor Alexandre Matos, essas são sim a causa principal do problema. E não essa entrevista medonha pra falar o óbvio.

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  21. Roberto
    os nossos jogadores deveriam ser tratados como qualquer funcionário ou seja eem que produzir pois são bem pagos para isso, e se não cumprim o acordo devem ser advertidos e meter justa causa em cima se não trabalha não merece receber salários como também devem desempenhar fielmente suas missões e não sempre com o chavão levantar a cabeça e vamos em frente que continua para traz
    E os corintianos sempre veem em cima da gente e infelizmente nessa eles teem razão
    Abraços
    Jarbas

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  22. Em publicações que estão circulando pela internet e whatsap, são citados 29 jogadores com faixa entre R$ 80 mil a R$520.000,00. Ou seja, somente eles consomem mensalmente perto de nove milhões de reais em salários.

    Qual resultado efetivo destes gastos: zero.

    Os dados estão sendo compartilhados na internet. Se são exatos, não sei, mas as cifras assustam se forem perto da realidade.

    A verdade é que os jogadores em geral são tratados como reis, ídolos, intocáveis e até a Justiça do Trabalho lhes é benevolente demais.

    Por isso exigem tanto e pouco se esforçam, é o jogo chamado futebol que tem de um lado empresários pouco transparentes, dirigentes amadores e o torcedor, do outro lado da corda, sozinho, é quem sofre.
    O Palmeiras não vai sair deste marasmo com confronto com a torcida, não devendo esta estimular atos de violência ou criar clima político em benefício de alguém.
    Mais que isso, está longe de ser verdade que um só jogador possa resolver, como um herói, como querem atribuir a Felipe Melo, um bom jogador, já em fase de declínio e que prima pela força física, muitas vezes extrapolando à violência e gerando cartões desnecessários. A “garra” mostrada em palavras, gestos, etc., está longe de ser a solução para o time, a longo prazo e de forma segura.

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  23. Se o time campeão tem Kazim como centroavante significa que nosso elenco é o lixo dos lixos. Inaceitável estarmos tão mal e com centroavantes tidos como tops, só se for top model, porque de futebol....

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  24. Caro conselheiro, por favor, pergunte ao presidente por que não usamos mais a base? Todas as categorias estão indo bem, temos jogadores emprestados (Artur) e outros que já saíram da base e devem voltar. Por que o Mattos insiste com medalhões, será pela comissão?

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  25. Parabéns Roberto, excelente artigo, bem escrito e criterioso na análise dos fatos/dados.

    abs, Marcio

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  26. Boa tarde Roberto,

    Exatamente, o que você disse, é o que prevejo para 2018, com relação ao Felipe Melo.

    É um líder que não agrega a não passa bons exemplos. Logo, não serve.

    No próprio elenco, certamente, tem vários jogadores que não gostam dele. Até ai tudo bem, pois ninguém é unanime na aceitação pelo grupo.

    Mas o problema é que não joga tão bem assim (longe disso), para fazer o faz.

    Como o Palmeiras vai se livrar dele, que não tenho idéia. Comprar, ninguém quer. Talvez um empréstimo.

    Abs,

    Wagner.

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  27. Boa tarde e bom domingoa todos. daqui a pouco mais uma partida. Com pouco valor, pois o título já era e a libertadores está mais ou menos garantida. Precisam se esforçar muito para perder. Também acredito que um time que tem Kazim no ataque não pode ser campeão, se o foi deve ter sido por muita incompetência dos demais, incluindo nós.
    O Palmeiras não precisa de salvador da pátria nem dentro, nem fora de campo. O profissionalismo exige muito mais que dinheiro fácil e diretores remunerados.

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