quinta-feira, 13 de abril de 2017

FALANDO DO JOGO - ABRIL/2017 - PALMEIRAS 3 X 2 PENAROL - VITÓRIA NA RAÇA



No Allianz Parque, totalmente tomado de verde, o Palmeiras recebeu o Peñarol, pela terceira rodada da primeira fase da Libertadores.

A história registra 8 jogos pela Libertadores, com 5 vitórias palmeirenses, 2 do Peñarol e um empate. Fizemos 11 gols e sofremos apenas 6.

Uma destas derrotas foi na final de 1961. Fora esta, levamos vantagens em todas as outras edições (1968, pela semifinal, o Palmeiras venceu as duas partidas; em 1973, venceu os 2 jogos da fase inicial e, em 2000, fomos para as oitavas de final com vitória nos pênaltis).

Mesmo assim, é um adversário forte e centenário; atual campeão uruguaio (tem 50 títulos nacionais) e, além disso, foi campeão da Libertadores por cinco vezes e têm outros cinco vice-campeonatos.

O Palmeiras, com um elenco forte, vem atuando de forma oscilante entre um futebol de alta categoria com um futebol burocrático, mas eficiente.

Competições duras como esta exigem, sempre, um algo a mais e total concentração.

A catimba e as provocações começaram antes do jogo; o técnico dizendo que o Palmeiras era inferior ao Atlético Paranaense e os jogadores lembrando da frase de Felipe Melo sobre tapa na cara de uruguaios, quando se sua apresentação.

O jogo começou quente, truncado e violento. O adversário parava o quanto podia. O palmeiras estava travado e preso na marcação. Aos poucos começou a tocar mais e Dudu levava nítida vantagem sobre os marcadores, equilibrando a partida. Aos 31 minutos, após escanteio, tomamos gol de cabeça.

Após isso pouco ocorreu. O time não soube sair da marcação e da catimba. O segundo tempo começou diferente. Pressionando chegamos ao empate com um minuto e meio.

Esta nova postura, com mais atitude, nos deu a virada aos seis minutos.

Foram vinte minutos de muita intensidade e duas chances perdidas por Borja, inclusive um pênalti . O adversário tentou se reequilibrar, mas a vantagem agora era nossa.

Duas alterações, uma no esquema, desarrumou o time, ainda que tenha sido criada uma boa chance. 

O castigo veio aos trinta minutos com o empate. Voltamos a pressionar e, com mais espaços, perdemos com William o terceiro.

Pressão desorganizada, cabeça quente, expulsão de Dudu e, com uma lastimável arbitragem, vencemos nos acréscimos, na base da garra.

6 comentários:

  1. Um dia morreremos do coração com este time. Segundo tempo primoroso, até as alterações. Depois disso uma confusão só é muita, mas muita vontade. Isso é importante. Valeu palmeiras. Jorge.

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  2. Jorge e amigos, estava pensando isso quando vi seu post. Foi isso mesmo. Time em três fases horrível no primeiro tempo, bom no segundo e louco no final. A garra como disse foi sensacional. Incrível como temos a capacidade de complicar o que é fácil.

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  3. Um dia morreremos do coração com este time. Segundo tempo primoroso, até as alterações. Depois disso uma confusão só é muita, mas muita vontade. Isso é importante. Valeu palmeiras. Jorge.

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  4. Os dois pontos altos do jogo foram os vinte minutos do segundo tempo, um primor e. Ainda, a garra e perseverança do time. Suaram o manto e não desistiram em nenhum momento. Parabéns guerreiros.

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    1. Boa noite a todos os amigos. Realmente foi uma vitória épica, como não se via a tempos. Luta e farra foram marcantes nos 90 minutos. Técnica e inteligência em 20 minutos e recompensa nos exteriores da partida. Isso é libertadores e tênis que estar preparados.

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  5. Nobre conselheiro e palmeirenses, uma ótima noite a todos. O time foi mal no primeiro tempo, não por falta de luta, mas por despreparo emocional. No segundo tempo uma guinada espetacular e vários assumiram seus papéis de protagonistas. No fim quase uma decepção só que sobrou brio e persistência. Tudo é aprendizado e ajuda a fortalecer o grupo. Estamos juntos.

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